[Contém spoilers]
Goodbye, Thea
Arrow regressou do seu último hiatus e agora vai começar a última reta até à season finale. Neste episódio tivemos metade Código Da Vinci (com o decifrar do mapa deixado por Malcolm) e outra metade investigação policial (com Dinah e Curtis); Nyssa Al Ghul, que é sempre bem-vinda; Roy Harper por mais um episódio e a League of Assassins, que nunca fica enterrada por muito tempo.
Thea Queen não tem tido direito a muito que fazer já faz bastante tempo. Não é fácil o malabarismo com arcos decentes para tanta personagem, para mais quando vamos tendo consistentemente um acrescentar de novas caras (o que é ótimo por um lado, mas torna-se complicado por outro). Nesta temporada, Thea começou em coma e os produtores não tiveram que se preocupar com ela durante uns tempos, mas mal ela acordou era óbvio que não sabiam o que fazer com ela, facto evidente já em temporadas passadas. Depois de a terem feito sobreviver à explosão de Lian Yu não faria sentido matá-la e por isso a escolha lógica seria fazê-la sair de Star City. E se ela tivesse simplesmente partido com Roy para um “happily ever after” não teria sido mau de todo, a porta ficaria aberta na mesma para um possível regresso dos dois, porém os produtores decidiram escolher uma despedida que fosse mais digna de Thea e no final pode-se dizer que não fizeram um mau trabalho.
Ao mesmo tempo que prepararam a despedida de Thea e Roy, conseguiram trazer Nyssa de volta como convidada, assim como um novo ramo da League of Assassins de adeptos do tempo em que Malcolm Meryln era o seu líder. Resta-nos dizer um “até já” à atriz Willa Holland e esperar que possamos acompanhar na próxima temporada o enredo envolvendo o misterioso poder que Meryln descobriu – Athenas e a nova League of Assassins vs. a Team Speedy. Não esquecer também que a revelação de que existem ainda mais dois Poços de Lázaro vem pôr em aberto o regresso de praticamente qualquer personagem que achamos que morreu.
“There is always a bomb”
Colton Haynes foi mais uma vez um pouco desperdiçado e não teve direito a muito tempo de antena, acabou por ser uma oportunidade perdida. O bom é que provavelmente voltaremos a vê-lo na próxima temporada. E o que acharam do seu novo disfarce? Apesar de o boné ter sido um bom toque alusivo ao disfarce que este usa nos comics, ficaram a faltar os óculos.
Paralelamente, pudemos seguir a investigação de Curtis e Dinah à corrupção dentro da polícia, o que de certa forma permitiu que a história principal e o conflito com Ricardo Diaz não fosse completamente esquecido. O novo interesse amoroso de Curtis pelos vistos voltará a entrar no futuro e acho que vem demonstrar que Curtis não tem mesmo sorte no amor.
Diggle, Diggle, que sede de poder sem nexo te havia de dar. Quem é que aqui quer Diggle de volta com o manto do Green Arrow? Aposto que quase ninguém. Foi uma boa transição temporária, mas já passou, tanto Diggle como os produtores deviam lembrar-se disso. Oliver Queen precisa de afirmar em frente de John que ele é e quer continuar a ser o Green Arrow. E no próximo episódio, “Brother in Arms”, esta discussão a dois sobre quem merece o manto do vigilante vai escalar e teremos um episódio que promete ser controverso. Irá Oliver alienar mais um dos seus aliados e arriscar reduzir a Team Arrow apenas ao Duo Arrow? Até lá, salvem a vossa cidade!
Já agora, acompanharam as novas aventuras de Matt Ryan como Constantine na série animada Constantine: City of Demons da CW Seed? Se não o fizeram fica a sugestão! Já saiu metade da temporada e quem é fã da animação dos filmes da Warner Bros irá decerto apreciar. Chegaram também a acompanhar em dezembro de 2017 o aprofundar da história na Terra-X governado pelos nazis e com Ray como o líder da resistência em Freedom Fighters: The Ray? Se não o fizeram ainda vão a tempo, pois a série continua disponível na CW Seed.
Emanuel Candeias