The Paynes, é-nos trazida pela OWN (Oprah Winfrey Network), o canal da apresentadora de televisão Oprah Winfrey. Esta série é um spin-off da sitcom House of Payne, da TBS, ambas produzidas por Tyler Perry.
Neste primeiro episódio, a família vê-se “obrigada” a viajar para a Florida, de forma a estarem presentes no funeral de um tio, do qual estão constantemente a esquecer o nome. Ella e Curtis Payne, o casal, alugam uma autocaravana para poderem levar alguns familiares consigo na viagem de Atlanta até à Florida. Mas o que Curtis esconde na manga é muito mais do que uma ida a um funeral, acabara de comprar uma casa na Florida com o intuito de ali passar o tempo da reforma mais a sua esposa, mas sem o conhecimento desta, dizendo apenas que tem uma surpresa para ela. Ainda antes da cerimonia fúnebre, Curtis, aproveita para mostrar ao filho e ao sobrinho a surpresa que tem para a esposa e eles rapidamente o fazem aperceber-se que poderá ter cometido um enorme erro ao tomar uma decisão de tamanha importância sem dar conhecimento à esposa. A decisão de se mudarem de Atlanta, local onde sempre viveram, para a Florida de maneira a gozar a reforma, pode não ser vista da melhor maneira pela mulher, ainda para mais uma boa casa, mas num bairro que não parece ser dos mais simpáticos.
A trama da história não adianta muito mais do que isto. Sou uma grande apreciadora de series de comédia, sitcoms que se veem rapidamente e que nos deixam de sorriso no rosto e aliviam do stress do dia a dia, que nos deixam bem-dispostos, mas não foi o caso desta. Quando terminei de ver o episódio, o primeiro, achei que tinha sido uma total perda de tempo, ter-me-á feito esboçar um ténue sorriso em duas/três ocasiões e meio à força. As piadas são do mais básico e vulgar que há, não existindo dinâmica entre as personagens; achei um tédio. Aquilo que mais me aborreceu foram as constantes laugh tracks (gargalhadas do público), do mais desmedido que já vi em sitcoms do género, chegando a haver alturas em que um simples “bom dia” (apenas um exemplo exagerado), gerava gargalhadas sem razão.
Ana Galego Santos