Designated Survivor – 02×10 – Line of Fire
| 17 Dez, 2017

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[Contém spoilers]

Esta semana, Tom tem um assunto quente (literalmente) entre mãos: os EUA enfrentam um incêndio de dimensões enormes (algo que nós bem percebemos depois deste ano devastador em Portugal), mas nem é aí que reside o maior problema de Tom. No meio do incêndio, numa cabana, encontram-se 20 pessoas que se recusam a sair e que estão em iminente perigo, pois a frente de fogo está a chegar à cabana.

Ficamos a saber que, barricados no interior, estão extremistas religiosos. Pelo seu diácono, David Sheridan, em conversa com Aaron, ficamos também a saber que o objetivo deles é que uma bebé de seis meses, Grace, seja devolvida à mãe. Isto porque a bebé se encontra sob custódia federal devido a uma condição cardíaca congénita para a qual precisa de intervenção cirúrgica, intervenção essa que põe em causa crenças religiosas, por ser necessária a realização de transfusões sanguíneas, método que vai contra as escrituras.

Emily segue para o hospital para conversar com a mãe da bebé, mas nada do que Emily possa dizer parece mudar a decisão da mãe e a cirurgia continua em stand by.

Com isto, Tom vê-se no meio de uma decisão difícil e qualquer que seja, vai sempre criar burburinho: ou Tom leva avante a decisão de a bebé ser submetida à cirurgia, levando a que as 20 pessoas se mantenham no meio do incêndio e os fervorosos religiosos contestem a sua decisão; ou Tom faz a vontade a Sheridan e devolve a bebé à mãe, mas esta acabará por morrer e Tom será contestado por ter permitido que uma recém-nascida perca a vida por crenças religiosas.

Para resolver o problema, Tom descobre um médico que desenvolveu uma técnica que permite fazer transplantes usando sangue artificial, o que levaria a que não tivesse de ser feita uma transfusão sanguínea convencional. A mãe, apesar de reticente ao início, permite que a cirurgia, nestas circunstâncias, seja feita. Contudo, durante a operação surgem complicações e a mãe tem que doar sangue para que a sua filha sobreviva. A cirurgia corre bem, ficando a bebé livre de perigo. No final tudo acaba bem, a bebé sobrevive e as 20 pessoas saem ilesas do incêndio. Tom sobrevive a mais um dia.

Hannah, depois da descoberta no final do episódio anterior, investiga o telemóvel de Damian e, com ajuda de Chuck, descobre que a chamada que alertou o banqueiro que abriu a conta em nome da Primeira-Dama de que Hannah o tinha descoberto foi feita a partir do telemóvel de Damian e que o seu telefone foi clonado. Ou seja, ou Damian ligou mesmo ou alguém clonou o seu telemóvel para que estes acreditassem que havia sido Damian a fazer a chamada.

Entretanto, descobre-se ainda que Damian foi quem iniciou o fogo que ocorreu no armazém que ele e Hannah invadiram. Hannah fica revoltada consigo própria e promete a Aaron que vai resolver o problema. Assim, oferece um relógio a Damian como prenda de Natal, relógio esse que tem um localizador que permite a Hannah saber onde ele está e conseguir assim provar que ele mente quando lhe diz que está num sítio quando na realidade está em casa dela. Damian encontra-se ainda com outro homem, um agente russo, deixando muitas questões na cabeça de Hannah e Aaron.

Quando se encontra com ele, Hannah confronta-o com a verdade e dispara sobre ele quando ele ia tirar do bolso algo que explicaria tudo, mas Hannah não lhe deu essa hipótese, fazendo-o cair ao rio. Hannah acredita que o matou, mas nenhum de nós acreditava nisso, pois não? Pois, e tínhamos razão! Vemos Damian sair da água com vida, pois tinha um colete à prova de bala vestido. Vamos ter consequências para Hannah? O que irá ele fazer agora?

Em relação à investigação sobre a Primeira-Dama, o braço de ferro com Forstell continua. Não há consenso e Alex é mesmo obrigada a cumprir a intimação e apresentar-se para interrogatório. Alex e Kendra pedem a Forstell para tornar os depoimentos públicos. No início do interrogatório, Alex pede para fazer uma declaração, para que esta fique registada em ata pública. Nessa declaração, Alex ataca Forstell e a sua investigação até agora, fazendo com que este queira terminar a declaração a meio, mas, pensando bem, isso só iria prejudicá-lo, fazendo parecer que não queria que aquelas informações se tornassem públicas. Na continuação, Alex continua a acusar Forstell e este termina o interrogatório logo ali. Assim, conseguem que a investigação federal termine por ali e Alex já não tem nada a temer. Nota-se claramente o alívio de Alex, até que a caminho da Casa Branca, e depois de ter deixado uma mensagem a Tom, na qual disse que o amava, o carro em que seguia é abalroado por um camião. Vemos de seguida Tom receber a ligação de que a mulher esteve envolvida no acidente, caindo de joelhos a chorar. Alex morreu!

Bom episódio! Um episódio que teve uma narrativa mais fluida quanto à Presidência de Tom (na minha perspetiva); que nos deu mais sobre a investigação de Hannah, a relação com Damian e os eventuais motivos deste e aquele final que nos deixa curiosos sobre o que vai acontecer a seguir, já que Hannah pensa que Damian está morto e este, por sua vez, irá querer vingar-se dela, provavelmente; e que termina desta forma bombástica e que deixa Tom sem chão e com a vida virada do avesso. Como será a vida do Presidente dos EUA agora que tem que lidar com a perda do seu pilar enquanto lidera o maior país do mundo? Algo nunca visto na realidade, acho eu.

Voltamos para o ano para acompanhar estes novos desenvolvimentos que me deixaram esperançoso em relação a uma melhoria de qualidade na segunda metade da temporada.

David Pereira

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