Estreou esta semana S.W.A.T., a mais recente séria da CBS, baseada no filme de 2003 e na série dos anos 70 com o mesmo nome e temática.
A série desenvolve-se em torno de uma equipa tática da SWAT, baseada em Los Angeles, e que tem como missão intervir em situações de perigo significativo para a segurança da população e sanar essas situações.
Neste primeiro episódio, durante uma perseguição a vários criminosos, apesar do sucesso da missão de capturar parte do grupo, no decorrer da operação, o Sargente Buck Spivey (Louis) atinge acidentalmente uma criança civil que estava na rua e que não estava relacionada com o caso.
Esta situação levou à sua demissão e consequente promoção do protagonista da série, o agente Daniel Hodo, interpretado por Shemar Moore, que assim se tornou chefe da equipa. Com esta promoção, surgem mais responsabilidades para Hodo, acrescidas de uma série de problemas. Desde logo, ao nível hierárquico, apesar de não ter sido uma escolha de Daniel Hodo, esta promoção significa que o recém-promovido “roubou” o lugar a David Kay (Jay Harrington) que, em teoria, estaria à sua frente na hierarquia, uma situação sempre difícil de gerir.
A nível pessoal, Hodo vive há algum tempo uma relação amorosa com Jessica Cortez (Stephanie Sigman), que até aí era permitida, mas que, após esta promoção, pelo facto da nova função ter um report directo a Jessica, não é permitida no departamento.
Mais importante que tudo isso, Hodo sente-se dividido entre a lealdade ao seu povo, que se encontra a ser discriminado nas ruas devido à sua etnia, e o dever para com a sua equipa.
É com estas condicionantes e ainda com a difícil integração na equipa de um miúdo prodígio mas problemático, Jim Street (Alex Russell), que a equipa tem de se unir e trabalhar para combater o crime sempre que o dever chamar.
Estão assim lançadas as bases para uma série policial que conjuga a resolução de casos criminosos com a sempre difícil gestão de relações e egos dentro do departamento SWAT.
De uma forma geral, um primeiro episódio agradável, que consegue conciliar cenas mais tensas com outras mais cómicas e descontraídas e que, acima de tudo, deixa vontade de continuar a acompanhar a série durante os próximos episódios, apesar de existir algum risco de cair em momentos cliché tão típicos neste tipo de séries.
Diogo Reganha