Contém Spoilers!!
Este episódio teve muita coisa, nomeadamente bombas, revelações sobre o passado, possíveis traições e um avanço no plano, seja ele qual for, de Roman. No entanto, a imagem que reflete este episódio não podia deixar de ser esta que aqui está; ao longo do episódio fomos assistindo aos vídeos do casamento de Jane e Weller com mensagens dos seus amigos e dos próprios, o que acabou por ser uma compilação de bonitos momentos que são um espelho da relação deles, que se encontra no melhor momento de sempre.
Patterson continua a viver quase uma vida dupla no trabalho; em conjunto com Zapata investiga a tatuagem que levou à morte de Stuart, enquanto continua a investigar as restantes tatuagens que vão fornecendo casos à equipa. O desta semana leva a um antigo bombista conhecido como “Penn Tech Bomber”. No entanto, a primeira pista leva a uma suspeita carrinha que apenas continha uma carta da filha do bombista e que era bastante recente. Assim o próximo passo é trazer a filha Claire para a questionar. Esta acaba por admitir que está em contacto com ele, mas a única forma é sentar-se num banco específico num jardim caso alguma vez estivesse em problemas. A equipa acaba por apanhar o homem que serve de ponto de contacto entre pai e filha e, para surpresa da equipa, é um antigo conhecido de Jane, mas da sua vida antiga e sobre o qual ela não tem memórias. Facilmente se percebe que este não era simpatizante da mãe adotiva de Jane.
Rossi, uma cara já bem conhecida dos fãs de CSI, interpretado por Paul Guilfoyle (Jim Brass em CSI) tem um papel curto neste episódio, uma vez que o departamento de estado o retira da jurisdição do FBI ou CIA, deixando a equipa com uma fonte de informação a menos; tudo o que têm de Rossi é o caderno onde ele aponta as suas informações em código. Este código aponta para uma cabana que estava armadilhada e explode com Jane, Zapata, Weller e Reade lá dentro. Felizmente nada de mais grave do que umas costelas doridas aconteceu. Nesta altura recebem a informação que o próximo alvo de uma bomba será uma universidade, dentro de uma hora, e Patterson consegue quebrar o código usando uma das tatuagens que Roman pôs em Jane. Afinal o alvo é um hospital. A equipa dirige-se para lá o mais rapidamente possível e Reade acaba por o abater para salvar Zapata. Isto deixa Jane e Weller sozinhos com uma bomba prestes a rebentar. Com uma pequena ajuda de Patterson e um bom trabalho em equipa conseguem desarmar a bomba mesmo a tempo.
Isto deixa-nos apenas com mais dois assuntos para falar, as revelações de final de episódio em que Patterson faz um avanço importante e descobre que alguém com poder, possivelmente do departamento do estado anda a tentar impedir-lhes algumas pistas de chegar a eles, nomeadamente sobre Stuart. Pouco tempo depois de saber isto, Zapata vê Reade a contactar com o secretário do departamento de estado, após mentir-lhe dizendo que estava em casa, Rossi deixa uma carta a Jane onde lhe mostra que ela teve uma filha que deu para adoção na sua vida anterior.
Por fim, Luke Mitchell quase merecia um Emmy pela sua performance neste episódio. Continuando a interpretar Tom, Roman atende uma gala de caridade onde seduz de forma totalmente convincente e eficaz a organizadora de modo a conseguir oferecer-lhe uma pulseira que ela não irá retirar para poder saber a sua localização. Não faço ideia qual será a parte importante dela nos seus planos, mas espero que volte, só para ver a química entre ambos. Foi mais um grande episódio que apenas mostra como existem séries que conseguem constantemente apresentar um enredo de qualidade apesar do esquema repetitivo devido ao género temático. O que acharam deste episódio?
Raul Araújo