Tu és daquelas pessoas que gosta da típica série de comédia passada em apartamentos, com vizinhos chatos e gargalhadas espalhadas pelo meio? Então podes acrescentar esta série à tua lista! Infelizmente não vai ser o meu caso, pois a receita de 9JKL é demasiado repetida de outras. Há várias assim que têm sucesso e duram várias temporadas, mas tenho um pressentimento que, infelizmente, esta não será o caso.
A história segue Josh (Mark Feuerstein) um ator que acaba de se divorciar e muda-se para o seu antigo apartamento em Nova Iorque. Acontece que nesse apartamento moram também os seus pais e irmão com a sua mulher e filho bebé. Claro que mudar-se para um apartamento ao lado da família não ia dar bom resultado! Os pais são controladores e querem sempre saber o que o filho anda a fazer, com quem anda, e a mãe até paga ao porteiro do prédio para a avisar quando ele chega a casa. Para piorar a situação, Josh está sem emprego e anda desesperado por encontrar algum papel em filme ou série, depois do seu estranho sucesso na série Blind Cop.
Acontece que, um dia, Josh cruza-se com a sua antiga paixão de adolescente, Christina (Sally Pressman), e, como é lógico, convida-a para jantar e meter a conversa em dia. Coincidência das coincidências que ambos estão solteiros, hem? Nada melhor que reencontrar aquela pessoa que não vês há anos e pensar logo em como podem ficar juntos para sempre! Claro que, com a família na porta ao lado de Josh, ele não vê a vida facilitada quando é obrigado a levar o sobrinho bebé ao jantar no restaurante e em casa é constantemente interrompido pela família quando se tenta envolver com Christina.
Os pais dele são tão chatos que nem chegam a ter assim tanta piada. Eu compreendo a ideia da temática da série, mas na minha opinião foi uma tentativa falhada e mal desenvolvida. Parece que alguém preguiçoso decidiu criar uma série indo buscar bocados de outras séries de sucesso já existentes, pensando que assim chega ao sucesso também. Correu mal, claro está. A falta de originalidade é demasiada, acabando por se tornar uma comédia forçada.
Cristiana Silva