Quantico – 02×17 – ODYOKE
| 12 Abr, 2017

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Contém Spoilers!

Vamos começar pelo positivo, sim?

Esta semana, Quantico trouxe-nos um episódio mais político, que simula a aprovação, por parte do senado americano, de uma suposta lista que abrangeria todos os cidadãos americanos de religião muçulmana ou origem árabe. E no seio deste debate político sobre o direito de todos os cidadãos americanos à sua liberdade, são-nos dadas a conhecer duas coisas ao longo do episódio: o carácter de Clay Haas, para o melhor e para o pior; e a crescente relevância e absoluta necessidade de ter Nimah (ou Raina) nesta equipa, claro reflexo da força que a atriz Yasmine Al Massri traz ao elenco.

Não obstante, numa série que se desenha sempre em torno de atentados terroristas, ficamos perante uma abordagem crítica à dimensão ética da democracia americana que não apresenta pontos de vista distintos dos que outras séries já nos oferecem e, diga-se de passagem, bem melhor.

Esta incursão no palco político, no entanto, serve para ajudar a equipa a compreender os planos do AIC para o futuro, nomeadamente quanto ao trajeto por eles desenhado até à presidência dos EUA.

Trata-se ainda de um episódio mais rico no que diz respeito às relações pessoais dos vários membros do grupo: a relação de Ryan com a sua amiga jornalista; a relação entre Clay e o seu amigo; a relação entre as gémeas Raina e Nimah; a relação entre Owen e a filha e também entre Owen e Alex. Um olhar algo superficial sobre os efeitos deste trabalho na vida pessoal destes agentes: algo que, por acaso, até foi representado com maior sucesso no episódio anterior, quando conhecemos a noiva de Clay.

Resta ainda perceber se o regresso de Raina ao enredo vai devolver à série a interessante dinâmica que a premissa inicial de duas agentes gémeas prometia ou se vamos assistir ao desaparecimento de Nimah, agora que as irmãs trocaram de lugar.

E se estavam à espera de descobrir o que se passou entre Chen e Doyle, que seria talvez a relação com maior complexidade que este episódio poderia ter apresentado, talvez no próximo episódio, quem sabe. Permitam-me ainda salientar que qualquer episódio sem Harry Doyle é sempre um episódio muito menos condimentado.

Em suma, este episódio de Quantico manteve o ritmo lento a que estamos habituados, sem a tensão necessária para conquistar fãs para além dos fiéis seguidores da primeira temporada. De notar que o episódio contou com uma nota de ação que serviu, ironicamente, para Owen descobrir que, afinal, não é tão bom agente de campo como pensava.

E vocês ficaram mais – ou menos – satisfeitos com este episódio?

Diana M. Ferreira

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