Contém Spoilers!
Chegou o episódio final da segunda temporada de Legends of Tomorrow e que jornada esta, mas sobre isso irei alongar-me mais à frente! Este episódio foca-se na tentativa de inverter a realidade da parte das lendas e dos esforços da legião para impedir que tal aconteça.
O primeiro ponto a tratar antes de se pensar em viagens no tempo é em recuperar Rip e o Waverider, algo que se revela mais fácil do que o esperado, uma vez que estes tinham recuperado a energia e vão ter com o resto da equipa. Só existe um pequeno senão, é que o Waverider estava em miniatura, sendo necessário o fato de Ray para o repor ao tamanho original, obrigando-os a arriscar-se no domínio de Eobard. Com o fato recuperado e a nave no tamanho original seguem de volta para a Primeira Guerra Mundial.
Ray tenta seguir logo para recuperar o sangue de Cristo quando é surpreendido e morto por Eobard, o mesmo da realidade alternativa que tinha percebido a sua intenção. Com pouco mais a fazer, a equipa infiltra-se no Waverider do passado e, tentando evitar os seus homónimos, procuram a lança. No entanto nada disto resulta e acabam por ser apanhados e confrontados. Sem recurso a outras alternativas confiam nos seus “eu” passados e tentam sair daquele ano. O problema foi que o seu convívio mexeu com o tempo e criou uma tempestade temporal que danifica este Waverider. Assim o único plano que resta é chegarem ao outro Waverider e seguirem apenas as lendas do passado, as que ainda não experienciaram as mortes de Ray e Amaya.
No confronto entre a legião do futuro (com Snart) e as lendas de ambos os tempos, vários membros das lendas da realidade alternativa acabam por se sacrificar em prol da sobrevivência dos outros, pois sabiam que não iriam continuar a existir. Assim resta apenas Sara desta timeline. Quando estão relativamente perto – e, pensavam, já a salvo – surge Eobard acompanhado de outros convidados especiais, outros Eobards de tempos diferentes. E começa a derrotar com facilidade cada uma das lendas. A Sara do tempo mais antigo fica aterrorizada com a hipótese de ter de usar a lança, mas face a uma conversa com Laurel na sua mente, ganha a força de vontade e determinação necessárias para manipular a lança. Assim retira o poder a esta e liberta o monstro que guarda o tempo e que anda atrás de Eobard. Antes de se ir embora ainda interage com Sara, o que me leva a crer que iremos vê-lo novamente.
Por fim, e para explicar o nome deste episódio, a equipa decide conceder a Mick um desejo seu de longa data, deixá-lo escolher o próximo destino, que será Aruba em 2017, só que quando estão a caminho são apanhados por duas coisas, primeiro pela mesma tempestade que tinham iniciado e que os leva a Los Angeles em 2017. Segundo, são apanhados pelas consequências dos seus atos, porque o tempo estava todo distorcido, uma vez que havia dinossauros à solta em L.A. Final muito interessante para o começo da próxima temporada.
Para terminar, faço um comentário final ao que foi esta segunda temporada. No começo, muito ecritiquei esta série, mas o que é certo é que melhoraram em quase todos os aspetos que eram apontados, desde o nível do argumento, até ao sentido de humor em que passaram das piadas fáceis para algumas mais elaboradas. Estão de parabéns pela evolução que foram capazes de demonstrar e tornar-se, hoje em dia, numa das séries de super-heróis do universo da DC que demonstra maior estabilidade ao nível da qualidade. Vai deixar saudades até recomeçar.
O que acharam?
Raul Araújo