Imaginary Mary – 01×01 – Pilot
| 01 Abr, 2017

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[Contém spoilers]

Imaginary Mary, comédia da ABC, conta-nos a história de Alice, uma mulher forte, independente e bem-sucedida. E é sempre agradável voltar a ver Jenna Elfman, já que sinto uma espécie de saudosismo e o mesmo acontece quando vejo Thomas Gibson, porque, por muitas coisas que façam, para mim serão sempre Dharma & Greg, das primeiras séries que vi.

Alice é uma rapariga que vem de um lar desestruturado. A forma como esta, em criança, arranjou para se abstrair do mundo à sua volta foi criando uma amiga imaginária, a Mary, que ao longo da sua vida lhe vai dando conselhos. Nem sempre os mais acertados, mas pelo menos está sempre ao lado. À medida que Alice vai crescendo, Mary vai-se apagando do seu imaginário, até que desaparece por completo. Esta mulher independente e workaholic, é uma empresária de sucesso, vive uma vida livre de complicações sem nenhum tipo de relação amorosa a longo prazo, vai gozando a vida. Certo dia apaixona-se por um homem, com quem começa a namorar, um homem divorciado e pai de três filhos, dois deles em idades complicadas, a adolescência, e uma menina mais pequenina. Este facto assusta de imediato a nossa protagonista. Não habituada a uma vida familiar estruturada, pelo menos com crianças ao seu redor, cria alguns obstáculos em conhecer os filhos do namorado. Mas claro que esse dia iria chegar e, perante tanto stress e ansiedade, eis que passados tantos anos surge de novo a sua amiga Mary para lhe dar uma mãozinha, ou talvez não, porque muitos dos conselhos saem ao lado e a idade de Alice já não é a mesma.

Depois de conhecer os filhos do namorado e seguir algumas dicas dadas por Mary, as coisas não correm tão bem quanto o esperado e Alice não cai nas boas graças dos miúdos. Mas após algumas peripécias, Alice decide ser ela própria e não dar ouvidos a Mary, apesar de dar a entender que gosta de a ter ao seu lado, pelo menos para conversarem e trocar umas ideias.

Dentro do género de série, animada, até que não foi má de todo. Digo isto só pela animação em si, a boneca até que é engraçada e fofinha. Mas o enredo da história não adianta grande coisa, nada de extraordinário, é muito banal. Torna-se curiosa mesmo pela Mary, ficamos a pensar como é que Alice vai agir daqui para frente, perto das outras pessoas, quando tem a sua melhor amiga a falar e a mandar bitaites logo ali ao lado.

 

Ana Galego Santos

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