Depois de Quinn ter sido detido no episódio passado, Carrie tenta vê-lo, mas sem sucesso, já que ele foi transferido para a ala psiquiátrica e durante 72 horas não poderá receber visitas. Sem nada que possa fazer, Carrie fala com Conlin e mostra-lhe as fotografias que Quinn tirou do homem que a andava a vigiar e que está envolvido no ataque terrorista.
Conlin fala com Saad (o seu informador), que não reconhece o homem e lhe diz que ele não tem qualquer envolvimento com Sekou. Para além disto, Conlin consegue ainda que Carrie visite Quinn.
Ao visitar Quinn, Carrie depara-se com um homem completamente quebrado e um pouco desconectado da realidade. Quinn acaba por não lhe dar grandes informações e revolta-se com ela ao saber que está a trabalhar com o FBI.
Já Conlin consegue rastrear o carro utilizado pelo homem que colocou a bomba na carrinha de Sekou. O endereço leva-o até uma empresa privada, onde percebe que estão a contratar ex-empregados federais e que têm acesso a dados muitos importantes e sensíveis para a segurança da América. Ao explorar a empresa, Conlin é apanhado e expulso das instalações, ao mesmo tempo que a carrinha, inicialmente estacionada à entrada do edifício, desaparece.
Conlin avisa Carrie e manda-a para sua casa, onde lhe explicará tudo o que aconteceu. Chegada a casa de Conlin, Carrie depara-se com a porta aberta e Conlin morto no andar de cima, com um tiro na cabeça. Carrie apercebe-se da presença de mais uma pessoa na casa (o mesmo homem que a vigiava e que colocou a bomba na carrinha de Sekou) e esconde-se. Consegue escapar, mas não sem antes ser vista pelo homem. Carrie acaba por ficar um tanto ou quanto paranoica com o que aconteceu e vamos assistir mais uma vez a uma Carrie obsessiva e focada em descobrir o que realmente aconteceu.
A Presidente-Eleita continua presa no esconderijo sem contacto com qualquer pessoa do seu staff, especialmente Rob. Num golpe de sorte, acaba por ter acesso ao telemóvel da empregada e consegue orquestrar um plano de fuga com a ajuda da mesma e de Rob. Consegue escapar do esconderijo e na viagem de regresso a Nova Iorque tem uma conversa séria com a empregada acerca da morte dos filhos de ambas na guerra.
Saul tenta saber mais sobre os movimentos de Tovah, pertencente à Mossad, e que Saul suspeita estar ligada aos acontecimentos em Abu Dhabi, mas a agência tem ocultado essa informação, impedindo que Saul saiba detalhadamente os movimentos dela nos últimos dias. Com isto, Saul entra em contacto com Viktor, pertencente à SVR, para saber essas informações. Viktor fornece as informações a Saul e mostra-lhe fotografias do encontro de Tovah e Dar Adal nas últimas semanas, mostrando o envolvimento de ambos em algo relacionado com os acontecimentos em Abu Dhabi.
No final do episódio, Quinn é levado da ala psiquiátrica para uma carrinha, na qual está Astrid, a ex de Quinn que trabalha para os serviços de inteligência alemães.
Qual o interesse de Astrid e dos serviços de inteligência alemães em tudo isto? E as histórias de Saul e Carrie não irão cruzar-se? Mas não estou a ver como!
Episódio mais calmo que o anterior e na linha dos primeiros desta temporada, mas que mantém a tónica de Homeland com as teorias da conspiração e as dúvidas sobre o que aconteceu e o envolvimento de cada uma das personagens.
David Pereira