[Contém Spoilers]
Toda a América acorda com notícias de mortes no Cemitério de Arlington, sem saberem que os mortos são os MacLeish. Até o próprio staff do Presidente, Emily, Seth e Aaron, são apanhados de surpresa, sem fazerem ideia do que está por detrás das mortes e da razão para Beth ter morto o marido. Tom não lhes conta nada, nem a Alex, sobre o envolvimento deles no ataque ao Capitólio.
Tom dirige-se aos americanos divulgando a morte de Peter e o suicídio de Beth. O país fica em completo alvoroço e teorias começam a ser debatidas.
Durante uma conferência de imprensa de Seth, Abe Leonard, um jornalista em desgraça, pergunta sobre a morte de Lozano e o facto de MacLeish ter preferido que o atirador fosse morto do que capturado com vida, parecendo estar a esconder alguma coisa. Até Seth é apanhado de surpresa, pois esta informação era confidencial e apenas algumas pessoas sabiam a verdade. Descobre-se que foi Kimble quem libertou a história para a imprensa, depois de Aaron lhe ter contado no último episódio. Aaron acaba por ficar com as culpas e Tom decide dar-lhe uma semana de férias, para que ele se recomponha e ao mesmo tempo lhe permita perceber qual o seu real envolvimento no ataque, depois dele ter ocultado o ficheiro com a informação sobre a simulação do ataque ao Capitólio.
Seth tenta descredibilizar Abe Leonard, recordando os casos em que Abe esteve envolvido e que levaram à sua desgraça. Abe não vai abaixo com isso e confronta Seth.
Hannah interroga o soldado de MacLeish, Joyner (com quem se encontrou no cemitério), que lhe conta a verdade sobre o que aconteceu no Afeganistão. MacLeish foi um herói no Afeganistão, salvando toda a sua equipa. A equipa de MacLeish recebeu ordens para acompanhar Nestor Lozano (Catalan), Major do exército americano, a um encontro com um criminoso de guerra afegão. Esse encontro acabou num banho de sangue, uma vez que o afegão mandou os seus homens abrirem fogo sobre os americanos. MacLeish guiou a sua equipa a abandonar o local, mas o afegão seguiu-os. Desta forma, a equipa de MacLeish abriu fogo sobre tudo e todos, matando mulheres, crianças, inocentes e guerrilheiros. Joyner tentou matar Lozano, que revelou ser um agente da CIA, mas MacLeish impede que Lozano seja morto, uma vez que este estava apenas a seguir ordens e consegue trazê-lo de volta para a América.
Isto acaba por explicar o porquê de MacLeish se ter radicalizado, uma vez que a união que este acontecimento estabeleceu entre a equipa foi enorme e MacLeish ficou revoltado com o governo por ter encoberto os reais acontecimentos, depois de os ter enviado para um banho de sangue. A missão que fez de MacLeish um herói tornou-o num traidor.
Decorre ainda o funeral do filho de Atwood. Hannah dá o seu apoio, mas quando tenta saber mais sobre a mulher que o contactou, Atwood acusa-a de não querer saber dele e estar preocupada apenas com a sua investigação.
Alex decide ainda abandonar a Casa Branca com os filhos, de forma a protegê-los, uma vez que estão a tentar matar Tom e, por consequência, a sua família. Tom, apesar de discordar inicialmente, acaba por concordar com a decisão.
No final, Tom dirige-se aos americanos, dizendo a verdade sobre o que aconteceu com a ordem de MacLeish para matar Lozano em vez de o capturar com vida e pede à nação para se manter unida durante os ataques de que estão a ser alvos.
Aaron encontra-se com Langdon, o seu antigo patrão e Chief of Staff do antigo Presidente, e que supostamente tinha morrido no ataque ao Capitólio – mas que já sabíamos ser mentira e que se suspeita estar envolvido no ataque ao Capitólio.
Depois do surpreendente final da semana passada, este episódio focou-se em mostrar a reação da América, em especial do Governo e de Tom, aos acontecimentos. Não se avançou muito na parte da investigação de Hannah sobre as pessoas envolvidas e os interesses por detrás dos ataques, mas ficou a saber-se a razão de MacLeish se ter tornado um traidor, embora ache que esta é apenas uma ponta da explicação.
David Pereira