Este foi um episódio de Quantico um pouco confuso, a inserir demasiadas tramas e reviravoltas, em que a trama do presente se desenrola e avança para uma nova fase, muito à semelhança da temporada anterior. No geral, um episódio fraco, mas com uma surpresa no último minuto: a promessa de um regresso que faz valer a pena ver o resto do episódio.
Passado:
O tema da aula desta semana é o que acontece quando são comprometidos, tanto à sua carreira, como às pessoas que os ajudaram, e à sua liberdade. E portanto aprendem a como comunicar sem serem apanhados, ou o que fazer quando as comunicações são descobertas. Owen e Alex confrontam-se com o facto de terem causado a morte de um homem e com a possível não existência da AIC. Harry passa por um momento mau, indeciso com o que fazer com a informação que recolheu sobre o pai do seu antigo melhor amigo que, apesar do que levou o filho a fazer, acaba por ser uma boa pessoa. Sebastian acaba por ajudá-lo com esta decisão ao comprometer as informações recolhidas, o que leva Harry, na véspera da sua saída da CIA, a embebedar-se e a fazer uma cena. No final, este perdoa-o e fazem as pazes. Owen está a ser perseguido pelo FBI devido às escutas que foram postas na NSA, acabando por ser preso ao proteger a sua filha.
Presente:
Sebastian está vivo, se bem que ferido. Ryan foi ilibado pelas suas ações e forma um grupo com Alex, Harry e Léon para recuperar Will, Dayan e as drives, a mando de Lydia. Miranda e Raina entregam-se a Shelby para lhe contar a verdade, acabando por serem perdoadas devido à vontade da agência em encobrir tudo. Alex encontra Dayana e Will, apenas para ser atingida por Lydia, que afinal fazia parte da verdadeira AIC. Alex acaba por conseguir desarmá-la, mas não a tempo de impedir que esta fizesse upload ao conteúdo das drives.
Assim forma-se uma nova equipa a mando da presidente Haas, constituída por Raina, Dayana, Shelby, Harry, Alex e Ryan com o intuito da apanhar as pessoas por detrás disto, um grupo secreto que irá responder a alguém nosso conhecido, o filho da presidente, Caleb Haas. As drives continham informação que carateriza o modo como cada país responde a uma ameaça, sendo portanto um item de extrema importância para alguém que queira planear um ataque bem organizado e eficaz.
Provavelmente será o argumento utilizado para o que resta de uma segunda temporada, uma vez que o cancelamento é quase garantido, e não vejo uma subida de qualidade que justifique a renovação. Esperemos que tenham um bom fim. O que acharam deste episódio?
Raul Araújo