O futuro começa agora.
Bem-vindas, series do Arrowverse da CW, já tínhamos saudades! Depois de um grande regresso de Supergirl, o midseason première de The Flash trouxe-nos uma previsão de muitos conflitos que se esperam até ao final da temporada.
No discurso introdutório confirmamos que o Flashpoint está mesmo passado e agora a missão é mudar o futuro e salvar Iris.
Como se devem lembrar, anteriormente, Barry, ao enviar a Pedra Filosofal para a Speed Force, viajou acidentalmente para o futuro, onde viu Iris a ser morta por Savitar e o seu futuro eu a não ser rápido o suficiente para salvá-la. O episódio foca bem a relação entre Barry e Iris – o casal apaixonado – recentemente a viverem juntos e que imaginam um futuro de aventuras e que trará ótimas coisas. Exceto que Barry sabe que daqui a quatro meses irá ocorrer uma tragédia. A atitude de contar a Iris e depois partilharem com o resto da equipa foi uma escolha sábia, embora não pudesse deixar de haver a atitude teimosa de tentar esconder a verdade a alguém, neste caso Joe. Tendo Iris começado a temporada por não falar a Joe por este lhe ter escondido a verdade da mãe, devemos estar na presença de um caso de falta de memória que, como já se espera, não deverá acabar bem (Wally não concordou muito com a decisão; irá ele contar a verdade ao pai?).
Depois de uma interessante explicação de HR sobre o futuro ser ou não fixo e a maneira como este poderá ser alterado, Cisco usa os seus poderes para “vibrar” Barry para o futuro de forma a recolherem informações que os possam ajudar. Nessa viagem destacam-se os cabeçalhos do jornal do futuro:
Assim, o objetivo aqui é tentar mudar o desfecho visto ns cabeçalhos, na esperança de que mudando peças suficientes seja o bastante para mudar o futuro. A partilha da verdade com a Team Flash já começou a mudar os eventos, uma vez que desta vez HR também estava presente na morte de Iris. O que acham sobre esta ideia de destino e do futuro serem fixos versus o livre arbítrio?
Para além dos cabeçalhos podemos ainda relembrar as previsões do Savitar para a Team Flash:
Entre tudo isto, parece que a Team Flash terá muito com que lidar para evitar que estes futuros desastrosos aconteçam.
Como vilão da semana tivemos o assaltante Plunder. Plunder é um vilão criado por Geoff Johns e Angel Unzueta, com a sua primeira aparição em Flash Vol 2 #165 (Outubro, 2000), e que mesmo nos comics só apareceu uma “meia dúzia” de vezes, sem um papel muito relevante. O mais excitante deste rogue é mesmo a arma espetacular que usa (e que agora que está nas mãos da Team Flash, decerto que dará jeito!) e as cenas de ação que proporcionou tanto vs. o Flash (com este a atravessar uma parede e assim a evitar as balas guiadas) como vs. Kid Flash (numa cena à Matrix a desviar-se das balas). Outro elemento que falhou no episódio foi o dilema de Barry de não querer prender Plunder para mudar o futuro. Não só pareceu um pouco ridículo e ingénuo como também sem grande fundamento.
“SCIENCE!”
A abertura do museu por HR teve os seus momentos leves e engraçados, mas, no final, o tempo que ocupou deu muito pouco a render. Esperemos que o aparecimento de Gypsy no final do episódio seja uma indicação de que haverá grandes desenvolvimentos na história de HR, que começa a arrastar-se sem uma direção óbvia.
Flash e Kid Flash mostraram potencial como equipa e estou ansioso por vê-los a trabalhar juntos como uma verdadeira dupla. Outra relação que foi muito interessante de ver esta semana foi entre Caitlin e Julian. Devido aos seus alter-egos, Killer Frost e Alchemy, os dois têm muitos demónios em comum que querem ver no passado e ter uma hipótese de redenção. Agora que Julian deixou o seu papel de Alchemy e integrou oficialmente a Team Flash veremos o que pode trazer de valioso à equipa e que rumo tomará a sua personagem.
Em suma, foi um bom episódio onde foram plantadas as sementes para o resto da temporada, apesar de termos tido mais um vilão esquecível. Para a semana temos “Dead or Alive”, onde HR irá ser perseguido por uma caçadora de recompensas e cabe a Barry e a Cisco a missão de salvá-lo. Será que finalmente iremos desvendar o mistério do Harrison Wells da Terra-19? Até lá, boas corridas!
Emanuel Candeias