Arrow – 05×04 – Penance
| 30 Out, 2016

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Call of Duty: Black Op Arrow

Esta semana Arrow traz-nos o episódio mais sólido da temporada com um grande argumento e o maior desafio até à data da nova Team Arrow. Outro ponto positivo foi que, apesar dos diferentes enredos, a todos foi dada a atenção necessária.

Embora não perceba a contrariedade de Felicity em libertar Diggle, ainda bem que o desentendimento entre ela e Oliver aconteceu, pois permitiu não só o confronto entre os recrutas e Oliver (já as formigas têm catarro, hein? Foram logo postas no lugar só por causa das coisas) como também levou os recrutas a enfrentar o seu primeiro grande desafio sem o apoio do Green Arrow. A nova equipa começa a mostrar um melhoramento nas suas capacidades de luta contra o crime, apesar de Wild Dog ser terrível a seguir ordens. Descobrimos pelo menos alguns pormenores do passado dele e que explicam a sua habilidade com armas: “Where can you find pleasure, Search the world for treasure (…) In the Navy!”. Pois é, pelos vistos Rene esteve anteriormente na Marinha, de onde foi expulso também devido à sua irreverência. Pela primeira vez são usados os nomes de código de Curtis e Evelyn: Mr Terrific e Artemis, respetivamente. Evelyn causava-me alguma irritação por parecer que se preparava para herdar o manto da Black Canary, o qual não lhe assentava de todo, e também por, inicialmente, a personagem demonstrar níveis elevados de arrogância. No entanto, recentemente tem evoluído para se tornar mais cativante e neste momento sinto curiosidade para saber mais sobre ela. O subplot entre Ragman e Felicity tem sido simples, mas bem explorado e realça algumas das dificuldades e das escolhas que se tem que fazer quando se tenta salvar os outros e, mais difícil que isso, arranjar uma maneira de viver com essas escolhas. Sobre Ragman só tenho mais a dizer que é completamente overpowered! Balas, explosões… nada o afeta. Quais serão os limites para as suas habilidades? Tudo isto mostrou ainda que Felicity tem estofo para liderar a equipa.

Tobias Church andou desaparecido nos últimos episódios, mas volta aqui para mostrar que não é um criminoso comum. Não só revela bastante perspicácia e inteligência nos seus planos como as suas capacidades de luta são quase sobre-humanas. Teremos a primeira baixa na nova Team Arrow às mãos de Church?

“Se quisesses tomar as decisões sozinho não te tinhas casado comigo”. Lyla relembra-nos a mulher forte que é e deixa-nos a desejar mais momentos com ela e também com a desaparecida A.R.G.U.S. A missão secreta de Oliver foi bastante forte e aliciante, fluindo a um ritmo eficaz. Os laços de irmãos de armas entre Oliver e Diggle são reforçados e a ideia de Diggle cumprir a sua pena como Spartan é muito melhor do que ficar a apodrecer numa prisão por um crime que não cometeu. Mas como será que se irá integrar na nova equipa? Qual será o seu papel? E será que a história da corrupção no exército ficará por aqui? Apesar de livre da prisão, se não limpar o seu nome Diggle ficará para sempre como um homem procurado.

O Oliver da Bratva é um homem assustador: “Bratva Devil”. Com o terceiro e último desafio, Oliver mostra-nos onde aprendeu a ser um assassínio implacável e impiedoso como nos seus primeiros tempos em Starling City e passa agora a fazer parte, oficialmente, da família mafiosa russa. A partir de agora será começar a caça a Kovar. Será que este mafioso apresentará habilidades meta-humanas?

Tivemos ainda mais tempo com Adrian Chase que, para além de usar a mesma expressão que Oliver usou na prisão nos flashbacks: “do you think you scare me more than him?, mostra ser um homem que não tem problemas em ir até ao limite para fazer justiça. Como irá esta personagem evoluir? Irá mesmo transformar-se num herói como se espera? Terá um papel mais semelhante a Harvey Dent em Batman? Ou como algumas teorias dizem, poderá ele ser Prometheus? Para além de Chase, já vi como propostas: Tommy Merlyn, Macolm Merlyn, Anatoly e Billy Malone. Anatoly e Tommy parecem-me opções bastante interessantes. Têm alguma ideia da identidade deste misterioso vilão desta temporada?

Nerdy facts:

  • A ideia de Curtis de chamar um Uber não era má de todo. Aliás, o Deadpool já fez isso nos comics.
  • Kord Industries já antes tinha aparecido na season 2 e 3 e é uma empresa comandada por Ted Kord. Nas bandas desenhadas este empresário é também conhecido pelo nome do herói Blue Beetle. Existindo já no universo Ray Palmer, é pouco provável que esta personagem venha a ser desenvolvida, mas indica-nos que caso os produtores tivessem escolhido de maneira diferente em vez do Atom poderíamos ter outro super-herói a substituí-lo.
  • Church roubos uns RPGs da Amertek e embora possam não ser os mesmos, esta companhia de armas nos comics criou uns famosos e extraordinários RPGs conhecidos como Toastmaster. Para além disso, o seu criador foi o engenheiro John Henry Irons, que após se aperceber da destruição que as suas armas criaram decidiu abandonar a empresa, criar uma armadura especial e tornar-se um herói de nome Homem-de-Aço (passando mais tarde só a chamar-se Steel). E sim, esta história é muito semelhante à de outro super-herói, mas do universo da Marvel.
  • A cela 1138, onde se encontrava Diggle na prisão militar, é uma indicação ao filme THX 1138, que foi o primeiro filme em que George Lucas foi realizador
  • O spray com o desestabilizador molecular usado por Oliver, nos comics foi criado pelo vilão Dr. Zodiak e usado contra a Justice Society of America.

“Human Target” irá trazer-nos o destino de Wild Dog agora que está nas mãos de Tobias Church e ainda irá apresentar a personagem da DC Comics com o mesmo nome do título de episódio e que se trata de um detetive privado e guarda-costas. Até lá, salvem as vossas cidades!

P.S.: Já viram a nova curta-metragem de Jeff Cassidy? Se o nome não vos é estranho é porque ele trabalhou, no departamento de fotografia, nas primeiras duas temporadas de The Flash. O filme tem como estrelas Emily Bett Rickards (Felicity de Arrow), Tom Cavanagh (Harrison Wells de The Flash) e  Josh Dallas (Príncipe Encantado em Once Upon a Time). Em 15 minutos, o filme Sidekick conta-nos uma clássica história de herói vs. vilão, mas com uma dramática mensagem como fundo. Vale a pena ver, embora possa deixar a lágrima no canto do olho.

Emanuel Candeias

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