Feed the Beast – 01×01 – Pilot Light
| 09 Jun, 2016

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Feed the Beast, novo drama da AMC, conta com a excelente participação de David Schwimmer. Deixem-me confessar-vos que adoro quando atores que sempre conhecemos como sendo de comédia interpretam papéis sérios, dramas. E não era de admirar que David, o Ross de Friends, tivesse uma prestação admirável.

Pois bem, a história de Feed the Beast circula, maioritariamente, em dois de personagens centrais, Tommy Moran (Schwimmer) e Dion Patras (Jim Sturgess).

Moran vive sozinho com o filho, que não fala por ter assistido à morte trágica da mãe. Vivem naquele que iria ser o seu sonho, um restaurante, semi-equipado. Dion vemo-lo, no início do episódio, a ser solto da prisão, onde passou o último ano. Ambos são os melhores amigos, quase como irmãos, trabalhavam juntos num restaurante do vilão da trama, Patrick, conjuntamente com a falecida mulher de Tommy.

A mulher de Tommy, Rie Moran, e Dion eram os chefs, e Tommy o sommelier do restaurante. Partilhavam o sonho de abrir o seu próprio restaurante, no Bronx, tinham as coisas mais ou menos alinhavadas. Rie era o cérebro do projeto, estava tudo encaminhado para que corresse bem. Tudo começa a desmoronar quando Dion ateia, intencionalmente, fogo ao restaurante onde trabalhavam, o que lhe vai trazer problemas com a máfia local, Patrick Woichik, mais conhecido como “The Tooth Fairy” (devido à sua forte tentação por arrancar dentes, como forma de intimidação). Dado que foi um funcionário do restaurante a provocar o acidente, os proprietários, que apenas se serviam do mesmo para lavagem de dinheiro, não foram ressarcidos pelo seguro. Isto serve de mote para o desenrolar da história, já que Dion se vê obrigado a pagar pelos estragos, sendo ameaçado de que matam Tommy e o filho, TJ.

Durante a estadia de Dion na prisão, cujo cárcere ficamos sem perceber se terá sido por causa do incêndio, Rie é brutalmente atropelada e os projetos de todos vão por água abaixo.

Tommy, num luto profundo, poderá estar prestes a perder a custódia do filho, devido aos seus problemas com o álcool. E Dion, que constantemente está a arranjar problemas e que padece do vício da cocaína, convence o amigo de que têm que seguir com o projeto, que será como manter a memória de Rie viva, fazendo-o perceber que poderá estar ali a ajuda para ultrapassar tão pesado fardo e poderá até ser uma forma de TJ voltar a falar e a ser o menino de outrora. O que não lhe diz é que a insistência na abertura do restaurante assenta na ameaça feita por Patrick, o que nos leva a crer que este poderá ser um motivo para que a relação de Tommy e Dion se comprometa.

Um drama com uma história forte, tem tudo para que seja realmente boa, ficamos com muita vontade de seguir as vidas daquelas personagens, damos por nós a torcer para que tudo lhes corra bem, tal é a carga dramática que cada um transporta.

Ana Galego Santos

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