The Originals – 03×22 – The Bloody Crown (Season Finale)
| 24 Mai, 2016

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Contém SPOILERS!

Mais um season finale! A fall season está a acabar e as novas séries já estão a começar. Para que isso seja possível, as nossas séries preferidas vão de férias e The Originals vai demorar mais que o habitual a regressar, já que só teremos desenvolvimentos em 2017, no midseason, algo que me tem deixado inquieto quanto ao futuro da nossa série. O episódio anterior prometeu-nos um season finale bombástico… e até o foi! Mas deixou muito a desejar, pelo menos para mim: a ascensão de Marcel e o regresso de Rebekah prediziam-nos uma mudança nos acontecimentos, mas acabou por saber a pouco.

Marcel regressa e arranja uma maneira de anular o poder da escritura da casa dos originais que está no nome de uma humana, Freya. Não percebi como é que a primeira vampira entrou, já que não o poderia fazer enquanto Freya estivesse viva. Mas sei que tal não nos será explicado já que o episódio final acabou por ter muito para nos apresentar em pouco mais de quarenta minutos.

Bem, o feitiço é anulado e todos os vampiros comandados por Marcel – alguns deles viajaram milhares de quilómetros – invadem a casa e exigem vingança. Curiosamente, e embora o causador de toda a situação tenha sido Elijah, é a cabeça de Klaus que todos desejam. A luta injusta começa e eis que Elijah e Kol são mordidos pelo letal Marcel. A nossa experiência anterior diz-nos que têm as horas contadas, por isso não há tempo a perder para evitar a situação.

Quem aparece para tentar remediar a situação? Rebekah! Pois é, Claire Holt voltou a dar o ar da sua graça e, se o arrependimento matasse, ela já tinha morrido. Quis ser a Supergirl, mas não conseguiu e apenas conquistou um papel sem sal em Aquarius. Pois é, Claire… a tua Rebekah era um sucesso e tu deitaste tudo a perder.

Claire chega com o intuito de travar o avanço da maldição, impedindo a sua morte e a da sua família, embora a situação não seja a mais famosa: dois em risco de morte por terem sido mordidos por Marcel, Freya foi envenenada e ela, Claire, tem a cicatriz que a fará enlouquecer e a transformará numa assassina sanguinária.

O julgamento decorre da forma esperada para Klaus, embora não o tenhamos percebido desde o início. No seu discurso, onde imperou o sarcasmo em doses massivas, convenceu, com a ajuda de Rebekah, que merecia algo mais que a morte, ou seja, o sofrimento eterno. Sendo assim, ganhou o punhal amaldiçoado de Papa Tunde, que tão bem conhecemos, no peito.

Com o seu objetivo cumprido, Klaus sacrificou-se para que a sua família sobrevivesse. Para que não morressem (ou enlouquecessem, no caso de Rebekah), Freya criou um feitiço ligado à força vital do irmão. Enquanto Klaus se contorce de dor e desespero, os restantes irmãos estão num paraíso idealizado pela bruxa. Quem diria que o Klaus egocêntrico de The Vampire Diaries e da primeira temporada de The Originals seria capaz de tal ato para salvar a família. Com esta atitude, prova-se que o lema da família, “Always and Forever”, faz mais sentido que nunca.

O título do episódio remetia-nos para algo mais forte do que aquilo que foi, sendo que este season finale pouco sangue teve… pois o novo rei demonstrou pouca perspicácia. Com um final completamente atípico daquilo a que fomos habituados, os nossos originais não terminaram a temporada como o elemento mais forte da cadeia alimentar, muito pelo contrário. No entanto, e fazendo jus ao nome da série, cheira-me que Hayley arranjará uma cura para todos já no próximo season premiere.

Esta foi uma temporada de mudança, sobretudo pelas mortes efetivas que aconteceram, algo a que não estávamos habituados. À exceção de Aiden, o lobisomem gay, apenas tivemos mortes sofridas esta temporada. Ao que parece, a morte conquistou outro sentido a partir da temporada que terminou na passada sexta. Sendo assim, The Originals parece ter aprendido uma lição e criou uma nova dinâmica assente no nosso receio de perdermos os nossos personagens preferidos. De qualquer das maneiras, duvido que Elijah e Freya morram, apesar de todos os contornos da sua situação. Contudo, Kol ainda não conquistou um estatuto decente na série e o entra-e-sai de Rebekah já começa a fatigar, pelo que não me importaria com a morte destes dois.

Rui André Pereira

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