Vikings – 04×09 – Death All ‘Round
| 16 Abr, 2016

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Título de episódio bastante sugestivo e prometedor. E a promessa é de facto cumprida.

O plano alucinado do Ragnar parece estar a ver uma luz ao fundo do túnel, neste caso, um rio rumo a Paris. No entanto, o seu estado lastimável pela privação da droga continua a piorar a olhos vistos. Ragnar continua a guardar um pouco da droga, mas revela que só a tomará no momento oportuno, pois precisará dela para cumprir o desejo de matar Rollo, desejo esse que é o que o move neste momento, chegando mesmo a afirmar que Paris não lhe interessa: ele veio pelo seu irmão.

Enquanto os barcos são içados ao longo da montanha, assistimos a um cenário dos mais bárbaros que Vikings já nos mostrou, e mais uma vez pela mão dos suspeitos do costume: Finehair e Halfdan encontram uma casa e não descansam enquanto não chegam até aos seus habitantes. Não vemos a cena que se segue, mas somos presenteados com o resultado da mesma e não será difícil imaginar o que terá ocorrido: entre moças violadas, membros arrancados, olhos queimados e sangue até onde a vista alcança, foi este o cenário de violência gratuita montado pelos dois irmãos que se justificaram com o facto de eles poderem avisar os franceses.

Uma das mortes a que o título do episódio faz alusão trata-se de uma morte antes do nascimento. Lagertha confiava que podia enganar o destino que lhe havia sido traçado de não ter mais filhos, mas a profecia continua a confirmar-se. Verdade seja dita que ela colocou-se bastante a jeito ao embarcar nesta demanda, ao não negar as batalhas e devido ao esforço que fez ao ajudar a carregar os barcos.

Em terras inglesas, Ecbert é coroado Rei de Mércia. Quem não ficou nada contente com estes últimos desenvolvimentos foi o Rei Aele, que contava ser um aliado de Ecbert e poder, com ele, partilhar o comando de Mércia. Sente-se claramente inferiorizado e ameaçado face ao novo poder de Ecbert e a tensão entre os dois é clara.

Não sei bem como foi possível, devemos estar na presença de algum milagre, mas a verdade é que o filho de Judith já terminou o seu longo caminho até Roma. Lá conheceu o Papa, que lhe deu uma espada maior que ele próprio, e que lhe concedeu a sua bênção para expulsar todos os inimigos do seu território com recurso ao poder armado.

Em Paris, o imperador Charles nomeia Roland como o novo Conde e defensor da cidade. Mas este acréscimo de poder vem com um preço. Roland tem agora de permitir que a sua irmã se deite com o imperador e terá ele mesmo de satisfazer as necessidades recém-conhecidas no imperador na cama. Rollo vai ser papá, mas por isso vê-se privado dos prazeres carnais, pois a sua esposa não quer atividades desse género enquanto carrega um filho na barriga, para desespero de Rollo, que começa a não achar tanta graça aos costumes franceses.

Mais uma vez, a distração de Aslaug com Harbard culmina em morte e assim o rastilho de sangue expande-se até Kattegat, onde Sigurd dá de caras com o corpo de Siggy, a filha de Bjorn que devia estar a cargo de Aslaug, a boiar, sem vida. A indiferença de Aslaug e do pequeno mas perturbado Ivar face a esta notícia são de uma crueldade inumana… pobre Sigurd, a única alma bondosa no meio de um inferno de loucos.

O episódio volta a ter um final emocionante, quase de cortar a respiração. O susto da semana passada, a visão da flecha no pescoço de Bjorn tão próxima. Torvi parecia submissa às ameaças de Erlendur e decidida a matar o seu amado para salvar o seu filho. Mas depois de um conflito interior, encheu-se de coragem e numa reviravolta vibrante disparou em cheio no coração de Erlendur. Menos um inimigo para o nosso Bjorn.

A série continua com um ritmo alucinante, totalmente ao rubro, a trazer-nos todos os elementos que fazem de Vikings uma das séries do momento e o próximo episódio não será exceção, quando se antevê novo duelo entre os irmãos Lothbrok.

André Borrego

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