Contém SPOILERS!
Quem diria que o rumo da temporada seria este! Tudo apontava para uma guerra entre os grounders e o povo do céu, mas o certo é que de The 100 não podemos dar nada por garantido. Com uma reviravolta lenta e subtil, eis que a nossa série toma um caminho desconhecido e diferente de tudo o que se esperara numa série deste género. A grande questão que se levanta prende-se com o facto de os fãs perdoarem, ou não, os guionistas pelas mortes que ocorreram ao longo da temporada.
Arkadia está deserta. Quem diria! Os desejos de expansão de A.L.I.E. leva a que os seus seguidores abandonem o local, sorte para o nosso grupo. A missão do grupo de Clarke é extremamente simples: encontrar Luna e ativar a A.L.I.E. 2, que funciona como complemento da mente do seu hospedeiro e poderá derrotar a inteligência artificial original. Este enredo não consegue grandes desenvolvimentos, já que apenas descobrem o meio de ativar o chip de Becca. Por outro lado, o aparecimento de Emerson, disfarçado de grounder (que julguei ser Roan, o rei do gelo que anda atrás do chip de Clarke), acaba por funcionar como elemento unificador do grupo. A união sai mais forte, mas há uma baixa: Sinclair. A morte deste personagem acabou por não ter impacto, já que se tratava de alguém pouco relevante. Por falar em morte, o meio utilizado por Clarke para matar Emerson veio justificar o nome que os grounders lhe atribuíram, Wanheda.
Depois de toda esta situação, eis que se dá a derradeira despedida de Lincoln. Com o ator de partida para outra série, outra hipótese não havia! Com a morte apressada que teve, Lincoln merecia uma despedida digna e teve-a. A troca de olhares entre Octavia e Bellamy mostrou que ainda há muito caminho pela frente até que a jovem o perdoe, mas vão lá chegar. Agora que sabem ativar o chip da A.L.I.E. 2, resta encontrarem Luna e iniciarem a luta contra a inteligência artificial original.
Em Polis as coisas foram agitadas! Murphy reencontra Emori e conta-lhe tudo o que sabe sobre a falsa heda, Ontari. O problema de toda esta situação é que Emori pertence à legião de A.L.I.E. Jaha aparece com a solução para o problema de Ontari, uma alma de heda ou, traduzindo por miúdos, um chip. Assim, eis que A.L.I.E. se transforma na verdadeira comandante dos grounders. Já sabíamos que A.L.I.E. necessitava de mais mentes para a cidade das luzes, de forma a obter mais poder. Foi demasiado fácil para A.L.I.E. atingir o objetivo, já que agora obrigará todos os doze clãs a consumirem os malfadados chips. Quem diria que um enredo secundário chegaria a este ponto. Vamos ver o que daqui sai.
Questões em análise:
Rui André Pereira