Vikings – 04×02 – Kill the Queen
| 28 Fev, 2016

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Depois de um regresso muito bom, este segundo episódio abrandou um pouco a sua narrativa, onde aconteceu muita coisa, mas ao mesmo tempo pouca a reter. Felizmente colmatou a única coisa de que senti falta na semana passada, Rei Ecbert.

Não foi preciso muito tempo para que a personagem de Linus Roache me conquistasse pela sua dualidade e imprevisibilidade. Tal como já havia referido, este é o monarca mais imprevisível que se insere nesta série e toda a sua atenção sobre Mércia tem ainda muita coisa para ser dita. É bastante óbvio o desejo que este sente em tomar o controlo daquele pequeno reino e é nisso que aposto a sua motivação para salvar a Princesa Kwenthrith e seu filho. Por momentos equacionei que toda aquela revolta dos nobres Mercianos havia sido obra de Ecbert, mas analisando as coisas mais friamente, fiquei convencido de que não.

Enquanto o seu filho Aethelwulf lutava arduamente para salvar a dinastia de Mércia, em Wessex dá-se a continuidade da estranha relação entre Ecbert e Judith. Desde que Ecbert soube quem era o pai do filho bastardo da sua nora, ele adotou uma postura mais protetora em relação à nora. Contudo, ela deixou de ser tão ingénua e consegue o apoio do seu sogro para algo que a sociedade na qual se insere tem dificuldade em aceitar, que uma mulher aprofunde ainda mais a sagrada escritura. É aqui que é introduzido um novo personagem, o Padre Prudentius, um tanto ou quanto semelhante a Athlestan.

Ainda pelo centro da Europa, demos um pequeno salto até Paris para assistir a um pouco mais da estada de Rollo na capital da Frankia. Além de um novo visual, que motivou uma enorme gargalhada na sua esposa, Rollo está mais dedicado em ajudar os parisienses a defenderem-se do bastante provável regresso de Ragnar. Por outro lado, continuamos a assistir ao descontentamento do Conde Oddo para com o seu Imperador, o que poderá vir a ser problemático para ele, já que a mulher com quem desabafou está claramente a fazer jogo duplo.

Mas já que falamos em Ragnar, a prisão de Floki teve algum desenvolvimento depois da sua esposa Helga ter atendido ao seu pedido. Ragnar não é burro nenhum e rapidamente percebeu quem tinha libertado o seu amigo (ou ex-amigo). Ainda assim, esta fuga não durou muito tempo (mesmo sem sabermos ao certo o seu espaço temporal), com os próprios filhos de Ragnar a serem capazes de liderar a perseguição e capturar Floki. É caso para dizer: filho de peixe sabe nadar.

A verdadeira motivação de Ragnar para tudo isto é finalmente revelada. O Rei quer que Floki admita finalmente por que razão assassinou ele Athlestan. Embora o acusado refira que tenha sido por ordens dos Deuses, sabemos muito bem que tudo não passou de ciúmes e Ragnar também desconfia. Para tentar que ele admita de uma vez por todas a verdade, Floki é aprisionado numa caverna em situações bem humilhantes e sofridas. Mas sofrimento será quando ele souber que a sua filha morreu. Este era um desfecho que não previa e gostava mesmo de saber quais as causas.

Uma última menção a Bjorn, que continua na sua missão para provar ao seu pai que sabe sobreviver sozinho. Ele viajou para norte, onde vemos as dificuldades que tem enfrentado para sobreviver e aproxima-se o célebre encontro entre Bjorn e o urso.

Continuamos ainda numa onda de contextualização das diversas linhas narrativas presentes nesta série, sem sabermos ainda aonde tudo nos levará. Desta vez quem ficou de fora foi Lagertha, mas tudo indica que regressará já no próximo episódio com alguns desenvolvimentos interessantes.

Carlos Oliveira

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