Mais um episódio passou e mais um valente cliffhanger na cena final para nos deixar em desespero pelo que daí virá! A série tem surpreendido, sendo já considerada por muitos uma das melhores da MTV. No entanto, têm existido momentos pontuais muito mal elaborados/explicados. Mesmo assim, The Shannara Chronicles continua agradável à vista… espero que assim continue!
A viagem de Eretria, Will, Amberle, Cephelo e Crispin continua, mas o desespero começa a tomar conta do grupo. A viagem é longa e não se podem dar ao luxo de perder vários dias a contornarem as montanhas quando o mundo está prestes a ser dominado por Dagda Mor. É aqui que Cephelo se revela útil, mais uma vez, e revela que existe uma fortaleza no meio da montanha que permitirá passar para o Ermo onde se situa o Safehold, local que os nossos heróis têm de encontrar. Cephelo tem sido uma surpresa agradável, embora aquele final, em que ele desiste dos seus camaradas em troca da sua própria salvação, nos tenha voltado a lembrar das suas origens e do egocentrismo que o levou a chefe dos rovers. Mesmo assim, julgo que ainda o voltaremos a ver, não fosse o seu desejo obsessivo pelas pedras élficas de Will ou até um súbito altruísmo que dele possa surgir para ajudar a salvar o mundo.
A chegada a Pykon é difícil, têm de atravessar uma montanha gelada, por um trilho demasiado perigoso. Assim que lá chegam, encontram apenas dois residentes: Donton Remikin e a sua filha Mag. É Cephelo que dá o alerta de que “quando a esmola é grande, o santo desconfia”, o grupo acaba drogado à mercê de Remikin, um especialista em tortura durante a guerra entre as várias espécies. Ele começa por torturar Amberle e ficámos a saber a história da mãe de Mag, o que revela que a menina não tem uma relação de amor com o pai. E é esta falta de afeto que leva a menina a ajudar Will – sob a promessa de a levar para um local onde há conchas – a libertar o seu grupo. Em toda esta aventura, três cenas foram muito mal feitas: primeira, a maneira como Mag arrastou Will para aquele esconderijo; Remikin estar vivo e ninguém ter reparado; e um demónio enorme, quente e pesado ter conseguido passar pela estreita trilha de neve sem ter caído no precipício.
Enfim, voltando ao que interessa, o desfecho cliché das aventuras em Pykon, a morte de Mag para que Will se salve. A menina coloca-se em frente a Will e é alvejada pelo próprio pai e, enquanto este volta a armar a besta, Amberle trespassa-o com a sua espada. Quando estão prestes a sair, o demónio chega e mata Crispin! Pena… até estava a gostar do seu mau feitio.
A fuga acaba por ser perigosa e, para evitar ser perseguido pelo monstro, Cephelo quer cortar a corda. Esta cena acaba por revelar o óbvio: Eretria gosta de Will e não abandonará a esperança de o ter para si, mesmo alertada pelo “pai” de que ele nunca será seu. Eretria regressa para os salvar, mas o monstro também sobe para a corda, levando Cephelo a cortá-la e todos caem no precipício. Resta-nos saber como se safarão da queda e do reaper!
A caminhada de Ander e Diana corre mal, pois Slanter, o chefe dos gnomos, foge na primeira oportunidade, deixando os nossos heróis desorientados. Mas é com surpresa que ele regressa, pois confirmou o que lhe haviam dito: Dagda Mor está livre e libertou um exército de demónios! Espero que o próximo episódio dispense alguns minutos para nos mostrar melhor o exército e Dagda Mor!
Por falar em Dagda Mor, o demónio é mais poderoso do que aquilo que eu pensava… até consegue controlar Allanon através de Bandon, que continua com a sua mente prisioneira do rei dos demónios. Com Eventine substituído pelo changeling, e com Arion com uma espada amaldiçoada, Allanon acaba morto, pelo menos é o que parece.
Questões em análise:
Rui André Pereira