Novo episódio da série The Originals e esta semana, com reviewer em regime de substituição. Espero estar à altura do trabalho desenvolvido pelo Rui André Pereira.
Quanto à trama deste episódio, arranca com Cami no seu lado mais rebelde. É certo que só roubou o pedaço de carvalho branco porque Klaus não lhe dá os objetos negros. Mas as coisas acabam por tomar proporções maquiavélicas, com algum nível de sofisticação, como o recurso a Vincent para camuflagem e proteção. Aqui se vê que no meio da “birra”, há um lado bastante sombrio na nova Cami.
Mas em poucos segundos dava para perceber que o plano da terapeuta/vampira tinha tudo para dar asneira. E quanto mais tempo passava, maior era a convicção.
Devo dizer que aborreceu um pouco a novela em torno dos argumentos de Cami e Klaus. Muita crítica, muita troca de opiniões e estava-se mesmo a ver que quando chegasse o momento da troca, o brinquedo de madeira já ia estar longe. Até a recolha dos objetos negros por parte de Klaus foi enfadonha. Andou de um lado para o outro em casa a recolhê-los, um a um, à espera que o tempo voasse e perdesse a oportunidade de recuperar a única arma que o pode matar.
Davina já está a todo o vapor no grupo de bruxas da Strix. Ora, aqui há uma reviravolta em torno dos segredos que tinham sido “extraídos” de Elijah. Passaram do vampiro para a bruxa Ariane (que acabou por perder a vida), de seguida foram “enviados” para Davina, que por sua vez os “perdeu” para outra bruxa da Strix.
Elijah recorre ao documento da fundação da Strix para tentar um golpe de estado. Trocou alguns argumentos (e não só) com Aya, com o objetivo de assumir a liderança do grupo e, assim, ter o seu exército. No meio da disputa, quem acaba por conquistar os comandos do grupo é Marcel, que apanha Aya de surpresa. Quanto a Elijah, não ficou nada surpreendido. Afinal, o plano era dele.
Fiquei um pouco desiludido com a defesa de Vincent. É o líder dos nove clãs (como Davina também já foi), no entanto não há ali nada de espetacular. Aparecem meia dúzia de bruxas novatas com magia negra e ele fica sem argumentos.
A grande surpresa surge em torno de quem orquestrou o plano para recuperar o fragmento de carvalho branco. Confesso que não estava à espera que fosse Aurora e deixa alguma (para não dizer muita) curiosidade para saber como é que a vampira irá executar a sua vingança contra a família Mikaelson.
Depois disto tudo, Cami e Klaus voltam para mais uma novela. Ele critica, ela desculpa-se. E ficam nisto. Ainda fiquei com alguma esperança de ver outra reação de Klaus. Uma vez que ele gosta de Cami e ela com esta reação, coloca toda a família Mikaelson em risco, pensei que ele ia virar costas e dar o desprezo à nova vampira. Preferiram o diálogo (aceso).
Fica a expressão de Aurora: “tanta confusão por uma bugiganga tão pequena”.
Ricardo Almeida