Prey – 01×01 – Pilot
| 29 Fev, 2016

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A versão britânica de O Fugitivo e de Taken.

Prey é a nova série britânica de drama criminal da BBC America. Tendo originalmente sido transmitida em 2014/2015 no Reino Unido, a série capta agora a atenção de um público mais vasto. Esta minissérie é dividida em duas partes, com três episódios cada.

Os pontos mais positivos da série são o seu elenco e os seus produtores e diretores. Criada pelo novato Chris Lunt podemos. no entanto, contar com a experiência de Nicola Shindler (Happy Valley, Last Tango in Halifax) como produtora executiva; os diretores Nick Murphy (The Awakening e Occupation) nos primeiros 3 episódios e Lewis Arnold (Misfits e Humans) na 2.ª parte. Claro que para quem aprecia shows britânicos, todo o encanto está também presente.

Rosie Cavaliero (A Young Doctor’s Notebook, Little Dorrit) interpreta a investigadora sénior Susan Reinhardt, que estará no centro das duas histórias. John Simm (Doctor Who, Life on Mars, State of Play, The Village) será o perseguido detective Marcus Farrow na 1.ª parte, mais ao género do filme O Fugitivo. Philip Glenister (Mad Dogs, Ashes to Ashes) assume o papel principal, nos últimos 3 episódios, como David Murdoch, um funcionário de uma prisão cuja vida da filha é ameaçada e que agradará aos fãs do filme Taken.

Neste episódio piloto seguimos o detective Marcus, que tem uma vida comum com alguns problemas familiares. Pai de dois filhos, Finn e Max, Marcus é ainda apaixonado pela sua recente ex-mulher, Abigail Rachel, e começa a investigar um caso com o seu parceiro Shaun, que envolve um homem chamado Omer Hassan. Ao procurarem informações sobre Omer, Marcus é rapidamente ameaçado que ou esquece o caso ou a família dele pode sofrer consequências. Marcus vê-se assim lançado para um pesadelo vivo e tem que fugir pela sua vida e provar a sua inocência.

Susan Reinhardt é a responsável por investigar o caso de Marcus, mas claramente é muito inexperiente (com tão poucas provas e coisas a não bater certo não sei como é que ela acha logo que Marcus é culpado). John Simm desempenha um papel brutal e é um dos grandes responsáveis por ficarmos rapidamente envolvidos na história. Um aparte, quando Marcus vai buscar as disquetes, se fosse eu também não saberia como ia ler aquilo. Quem é que ainda tem computadores que lêem disquetes?

Sendo uma minissérie bastante pequena não há muito tempo para o desenvolvimento das personagens. Também no argumento não há grande inovação ou originalidade, sendo histórias que já conhecemos, mas contadas de outra forma. Porém podemos apreciar grandes interpretações; o suspense e os twists na história são bem conseguidos, o momentum da história também é enérgico e o tempo passa rapidamente. Sendo as personagens principais pessoas normais da classe média, podemos facilmente identificar-nos com elas em vários aspetos. Em suma, a série não é muito grande e o piloto cativa o suficiente para o tempo que teremos que investir nela.

Emanuel Candeias

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