Limitless – 01×14 – Fundamentals of Naked Portraiture
| 14 Fev, 2016

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“Hello, my name is ELO”

Pára tudo!… Limitless time. E tempo para umas boas gargalhadas. Depois de umas semanas de pausa, neste episódio continuamos a lidar com as consequências da tentativa de assassinato de Eddie Morra e voltamos a mais um caso virado para o sci-fi.

Já não é a primeira vez que vemos uma vertente sci-fi nos episódios de Limitless. Em “Arm-ageddon” tivemos um caso sólido e bem escrito, enquanto no último episódio, “Stop Me Before I Hug Again”, apesar de interessante, faltou algo mais marcante e a resolução foi apressada. O episódio desta semana fica num intermédio entre os dois, sendo mais uma vez prejudicado pelo fraco final e resolução do caso, embora a estrutura do caso tenha sido mais desenvolvida.

Os serviços de Brian são mais uma vez requisitados por Q (ou Quentin). Todos aqueles gadgets na CRAFT são sempre impressionantes de ver, Brian parece uma criança numa loja de brinquedos (e eu bem o percebo). Da última vez tivemos um jet-pack e agora temos as Luvas Gecko (apesar de não termos visto Brian a usá-las, pensei mesmo que fôssemos ver. Talvez no futuro). E o que o leva à CRAFT é o assassinato da criadora do jet-pack. Ahhh! Quem seria cruel para matar quem deu à luz tão excelente invenção? Eloise era também a cientista por detrás de muitas outras invenções, nomeadamente a criação de consciências virtuais.

A conversa com ELO, a consciência artificial de Eloise, foi muito impressionante, assim como os efeitos especiais utilizados. Fez-me lembrar a conversa de Will Smith no filme Eu, Robot.

Após a utilização dos seus recentes dotes informáticos, uns ainda mais recentes conhecimentos de pintura, uma visita à Dark Web, um envenenamento e uma ida à GERD, Brian e Rebecca chegam a Gerard e ao culpado da morte de Eloise. O caso processou-se bem até à parte da GERD e de Gerard, quando tudo pareceu demasiado simples e apressado.

Outro subplot foi o de Spike, o novo companheiro de Mike e Ike e adição na segurança de Brian. Deitei as mãos à cabeça e gritei “Nãooo” quando disseram que iam separar Mike e Ike. Ainda bem que não foi o caso. Afinal Spike era só um espião do ADIC Johnson, desmascarado pela dupla imbatível (claro que não estou a falar de Brain e de Rebecca, mas sim Ike e Mike – os incríveis). Foi engraçado ver o trabalho de investigação de Mike e Ike e surpreendente o facto de Spike ser um espião. No entanto, a forma como Brian tratou Spike… ou descobriu logo que ele era um espião (o que graças ao NZT é bem possível) ou então não aprendeu muito bem a lição de tratar melhor os seus seguranças.

Mais uma vez, o plot mais forte foi sem dúvida o da investigação de Rebecca ao senador Morra. Apesar de Brian entregar o casaco do senador Morra com sangue positivo para NZT a Sands e lhe dizer que estava tudo tratado, Sands não gosta de deixar pontas soltas. Brian disse-lhe que o funcionário no armazém das provas viu a cara dele e quando Rebecca vai tentar interrogar esse mesmo funcionário, descobre que ele morreu num “acidente” (parece que a dúvida que pus no episódio passado em relação ao que ia acontecer ao funcionário foi esclarecida). No entanto, quanto mais o caso parece estar fechado, mais situações estranhas vão aparecendo e Rebecca não vai largar isto de certeza.

Dos momentos de humor, gostei especialmente dos vídeos da Mishka, das entrevistas para novo segurança do Brian, da coleção de itens raros do Scrub Jay e da imaginação de Brian nos cenários do funcionário a denunciá-lo. No entanto, algumas piadas pareceram um pouco repetitivas.

O próximo episódio irá estrear dia 16 de fevereiro. Como irá Brian lidar com mais uma morte de um inocente? E a mentira dele a Sands que o FBI (mais especificamente Rebecca) já não estava interessado no caso do senador, significa que ele quer que Rebecca continue a investigar?

Emanuel Candeias

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