CONTÉM SPOILERS.
Tínhamos ficado com a decisão de Laurel no último episódio de levar a Sara para o Lazarus Pit (boa decisão de facto) e este episódio realmente conta com metade passado em Nanda Parbat enquanto Thea tenta curar-se e Laurel tenta convencer o mundo inteiro de que o melhor que se pode fazer para um mundo feliz é ressuscitar Sara. Muito boa ideia, de facto.
Tão boa ideia que até Malcom concorda comigo quando inicialmente nega o pedido dizendo que nunca se fez algo assim em alguém que está morto há meses e que nem sabe se é possível ressuscitar alguém nestas condições. Se a Laurel volta a isto, vai-me dar vontade de chorar. Parece a mesma Laurel do início da terceira temporada que não via razão em lado nenhum.
Até tive pena da Nyssa, que estava a falar de uma posição de lógica e noção e mesmo assim não conseguiu pôr isso na cabeça de Laurel. Enfim. Mas diz que é preciso, senão onde estaria a White Canary?!
Para além disso, Thea também foi lá para tentar curar a sua necessidade de matar pessoas só para Malcom lhe dizer que não vai dar, é impossível, faça favor de matar aqui dois dos meus lacaios. Parte de mim adorou isto. Pelo menos, não há uma solução mágica para tudo e as loucuras desta gente têm de facto consequências.
Fica a curiosidade de saber como vai a Thea lidar com isto daqui para a frente, uma vez que é suposto ela matar pessoas de vez em quando para deixar de sentir a necessidade de o fazer cada vez que a sua tensão arterial aumenta.
Temos ainda os flashbacks a desenvolver-se e Oliver continua infiltrado sabe-se lá por que razão (a sério, mas estes flashbacks ainda interessam a alguém!?) a mando de Amanda Waller num campo de trabalho escravo para criarem uma droga super mega potente que mistura heroína e cocaína.
Em Star City, o foco passa muito por estabelecer a relação entre Felicity e Curtis – que parece que agora também dá o seu dedinho nos negócios da Team Arrow (uma vez que Felicity lhe contou que ajudava o Green Arrow) – e reparar a relação de Diggle e Oliver.
Um novo jogador entra em ação este episódio: J.R. Bourne (!!!!) é um vilão meta-humano (já cá faltava mais um) que consegue fazer das suas mil tatuagens de cartas armas de arremesso. E a coisa mata mesmo! Vá, é uma ideia original, e eu gosto sempre de ver o J.R. Bourne em ação por isso não me vou queixar muito! Fayad é quem traz este novo personagem junto de Damian Darhk e nos dá um pequeno insight de que, tal como ela, Damian está em conluio com alguém mais poderoso do que ambos. Fayad também é a única ligação que Diggle tem ao assassinato do seu irmão, que cada vez mais vem à ribalta.
Ora, Oliver por um lado decide responder sozinho a um assalto – que não era assalto nenhum, mas o senhor das cartas a querer dar cabo do Green Arrow – enquanto que Diggle decide perseguir sozinho Fayad. As coisas correm mal para ambos e Felicity passa-se da cabeça e obriga-os a conversarem e a resolver os seus dilemas antes que morram os dois em missão.
Enquanto isso, «recruta» Curtis para a ajudar a descobrir o homem das cartas e acaba por lhe contar que trabalha com o Green Arrow. Curtis leva aquilo tudo muito a bem, uma vez que admira o Green Arrow e consequentemente a Felicity, apesar de ser brutalmente atacado pelo homem das cartas – que descobre a segunda arrow cave (ou lair 2.0, como eles lhe chamam) e os obriga a mudarem-se de sítio. Cheira-me que este rapazinho ainda vai ter um papel mais estabelecido na série.
Finalmente, Oliver e Diggle decidem voltar a tentar entender-se e Diggle conta a Oliver toda a história desde Lawton lhe ter contado que a HIVE era a responsável pelo assassinato do seu irmão, até lhe ter sido entregue por um colega de Lyla a prova de que a Fayad era parcialmente responsável pelo mesmo.
Fico satisfeita que tenham pelo menos resolvido esta quezília no início da temporada. Acho que me ia aborrecer se isto se tivesse mantido por muito mais tempo. Juntos, Oliver e Diggle decidem continuar a sua busca por Fayad e pelo meta-humano das cartas, mas no meio da confusão toda, Fayad acaba por ser morta por Damian Darhk e tira assim a possibilidade ao Diggle de conseguir mais informações sobre a morte do seu irmão.
Darhk também dá cabo do couro ao homem das cartas com as suas habilidades de necromancer – voltámos a ver as capacidades de Darhk e mal posso esperar para que explorem um pouco mais esse lado da DC! Tivemos apenas um pequeno insight no primeiro episódio, mas cheira-me que havemos de ter mais novidades nesse campo em breve!
Em Nanda Parbat, Malcom acaba por aceder à ressurreição de Sara depois de uma discussão com a Thea e claro, lá sai a senhora toda possuída por um demónio de dentro do Lazarus Pit, e assim temos o regresso de Sara Lance como a futura White Canary (já ouviram falar de Legends Of Tomorrow?). De qualquer forma, acham que o regresso da Sara vai ter mais impacto em Arrow do que ser apenas a alavancagem para a nova série? A Laurel parece estar outra vez obcecada e ceguinha…
Considerações:
Enfim, o novo episódio chega depressa, por isso vamos aguardar!
Joana Henriques Pereira