Falling Skies – 05×10 – Reborn (Series Finale)
| 02 Set, 2015

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Contém SPOILERS!

E assim chegou o derradeiro episódio de Falling Skies, uma das séries mais subvalorizadas dos últimos anos. Ainda me lembro do dia em que tropecei acidentalmente no piloto e fui obrigado a consumir as duas primeiras temporadas de rajada. Após o anúncio de que esta temporada seria a última, foram muitos os que seguiram a série com bastante expetativa e que ansiavam por Reborn… em poucas palavras, o desenlace teve um sabor agridoce.

Pelos segundos finais do episódio anterior, sabíamos que a Second Mass iria ser atingida por um ataque de skitters voadores. E assim foi! Eles chegaram transportando bombas de fabrico humano, já que Tom destruiu a fonte de energia que fazia mover os mechs. Foi uma luta rápida, (aliás, como foi a ação ao longo de todo o episódio) muitos morreram até que os skitters bateram em retirada. Marty morreu e Weaver ficou muito emocionado… não conhecesse bem a série, iria julgar que ambos foram um casal amoroso ao longo destas cinco temporadas. Chega um grupo de motoqueiros, introduzidos a “martelo” e o grupo parte em direção a Washington. Mas como o tempo era escasso para tudo o que tinha de acontecer ainda, a realização optou por saltar a viagem e colocar os nossos heróis às portas de Washington, ao lado de um muro onde imperava a presença de milhares de skitters das mais variadas formas e feitios. Esta cena do muro repleto de criaturas a circundá-lo fez-me lembrar das cenas finais do filme Resident Evil: Retribution de 2012.

Prisioneiro da rainha, Tom ficou a saber os motivos pela invasão! Nos primórdios da humanidade, a rainha enviou a sua filha para a Terra, por se tratar de um ponto estratégico de valor incalculável. No entanto, a princesa foi derrotada pelos primeiros homens. A invasão atual não passa de uma vingança da rainha pela morte da filha. Com Tom imobilizado, tudo parece estar perdido, mas este agarra a arma dos dornian e infeta o sangue que a rainha lhe estava a extrair. A rainha explode e, com ela, todos os overlords e skitters! A humanidade está livre da invasão! Hurray!

Assim que Tom regressa aos seus, percebe que Anne morreu! Numa cena emotiva, e mesmo sem imenso sangue, Tom pega na sua esposa e leva-a até ao mar, onde pede à sua amiga dornian que a salve! Aparecem uns tentáculos e Anne submerge! Neste instante surge Pope. Mencionei que ele merecia lugar no series finale, mas a sua aparição foi muito mal escrita. Já não quer vingança, quer que Tom o mate, mas este diz que parou com a matança. Mas, estando muito ferido, ele acaba por morrer ali na praia.

Livre da invasão, a Terra volta pertencer aos humanos… ainda sem eletricidade de qualquer tipo, com um toque da série Revolution, Tom profere o discurso da liberdade, querendo continuar apenas como professor e recusando o cargo de Presidente dos Estados Unidos. Ah… e Anne está viva!

Veredito do episódio:

  • A temporada começou consideravelmente melhor que as duas anteriores. Contudo, os últimos quatro episódios pouca evolução apresentaram para o enredo… o que delegou muitos desenvolvimentos para o episódio final. Provocando uma série de inconsistências e fazendo com que tudo acontece rapidamente e de forma mal desenvolvida.
  • Como é possível que nas imagens transcritas por Ben, a rainha esteja rodeada de overlords e os nossos heróis não lutaram com um único quando se aproximaram dela?
  • O regresso de Pope foi muito mal desenvolvido! Então ninguém repara, após a explosão, que os inimigos estão vivos e capazes de fugir ou matar alguém?
  • A morte dos skitters, e os efeitos especiais em geral, estiveram especialmente maus neste series finale.
  • Porquê introduzir personagens que ocuparam um episódio inteiro a meio da temporada, para não os voltar a apresentar?
  • Anne morre e o seu regresso não é explicado, fruto da falta de tempo no episódio final.
  • Mais uma vez, os americanos surgem como os salvadores da Humanidade.
  • O discurso final foi interessante e emotivo, realçando os valores humanos. Já nos créditos finais foi giro ver os nomes de todos os atores que passaram por Falling Skies a formarem o nome da série.

E por aqui terminam as reviews de Falling Skies. Apesar de todas as inconsistências, a série merece ser vista! Obrigado a todos os que nos acompanharam nesta aventura.

Rui André Pereira

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