Contém SPOILERS!
Começo por pedir desculpa pelo atraso desta review.
É já amanhã que chega o episódio central da temporada, ou seja, Falling Skies ainda agora recomeçou e está quase a terminar. Foi um episódio em que finalmente não tivemos grandes batalhas. Foi algo muito calmo, mas acabou por conquistar uma elevada carga emocional em duas vertentes bem distintas: a revolta de Pope e a humanidade de Cochise.
Pope, no episódio em que surgiu ainda na primeira temporada, foi apresentado automaticamente como vilão. Ex-presidiário, violador, ladrão, oportunista… adjetivos pouco positivos foram a primeira imagem que ele nos transmitiu. Com o seu jeito peculiar e humor ímpar, acabou por ser um elemento essencial para a Second Mass, não só pelos seus dotes culinários, mas também pela insanidade com que destrói mechs e skitters.
Com a entrada de Sara, na temporada passada, além de um excelente guerreiro, Pope foi demonstrando uma faceta mais dócil, romântica e a de um homem sensível. A morte de Sara foi um balde de água fria que caiu na sua cabeça. Sabendo que Tom poderia ter tomada outra decisão, Pope não o perdoa, sobretudo porque o patriarca Mason mudou radicalmente a sua postura nesta temporada. Além de rapar o cabelo, ganhando um ar mais sinistro, Pope enfrenta Tom e tem apenas um objetivo na sua mente: vingança. Começa por semear a discórdia entre os que não simpatizam com Tom e a sua governação. Anthony é um dos que se alia ao motim… inicialmente capturam Anne, mas depois Pope acaba por raptar Hal de modo a que Tom caia na sua armadilha enquanto tenta salvar o filho.
O outro protagonista do episódio foi Cochise. O filho do grande general dos volm nasceu com um problema num órgão vital e está a morrer. Tom e a família entram em choque pela perda do amigo, algo que emociona o jovem volm, que admite que se afastou da herança cultural do seu povo e aprendeu muito com a fragilidade dos humanos.
Anne, num desempenho demasiado forçado, vai ter com o pai de Cochise, que veio à Terra para o momento de silêncio de despedida, e convence-o a fazer um transplante. Tudo corre bem para Cochise, mas o seu pai não resiste e morre, deixando o exército volm sem o seu general. Sentindo-se culpado pela morte do pai e por não ter tido o momento de silêncio que antecede a morte de um familiar, Anne voluntaria-se concretizar o ritual com ele. A forte carga emocional entre ambos é enorme, já que Anne despede-se de Lexi e Cochise do pai.
Questões em análise:
Nota: 8.5/10
Rui André Pereira