Contém SPOILERS!
Como já referi anteriormente, Falling Skies teve duas temporadas fantásticas (as iniciais) e depois entrou numa espiral de recessão gritante, razão pela qual a TNT lançou a quinta temporada como a última da nossa série. No entanto, esta temporada final está a surpreender-me positivamente, não só por ter deixado de enrolar situações básicas, como pelo caos que tem brilhantemente apresentado. Apesar desta reviravolta desconcertante, Falling Skies voltou a surpreender ao nível das temporadas iniciais, o que me tem deixado particularmente satisfeito.
Tom é provavelmente a personagem que mais evoluiu da temporada anterior. Talvez por ter perdido a filha, por ter viajado ao espaço, ou até mesmo pela visita daquele alien misterioso que os Espheni e os Volm julgavam extintos. As suas decisões de estratega humanista fazem parte da história de que ele tanto gosta, e tornou-se um chefe frio, calculista, que apenas vê um objetivo ao fundo do túnel: destruir os últimos redutos da ocupação Espheni da Terra. Esta mudança de consciências está a refletir-se no grupo… e modificará decisivamente o desenrolar da ação doravante.
Ben e Maggie vão em missão procurar Catie e o seu irmão skitterizado, Brian. Acabam por encontrá-los, mas o jovem está a entregar a irmã a um overlord. Enquanto Maggie fica imediatamente sob o controlo do Espheni, Ben, agora sem os espigões todos, consegue fugir ao domínio mental do alien. Acaba por ser a sorte do grupo, já que Ben, aproveitando a distração, fere o overlord com gravidade. Mas Brian fere de morte a irmã e acaba por se suicidar… afinal, skitterizar os humanos, pelo pouco que conhecemos do processo, é algo que se tem revelado desastroso, já que estes acabam por manter controlo sobre a sua consciência e vida humanas. Com um overlord subjugado, Tom, com a ajuda dos espigões de Ben e Maggie, consegue localizar a “fábrica” de skitters.
Quando Tom está de saída para destruir a produção massiva de skitters, Pope chega com a notícia de que Sara caiu na névoa alien, que já bem conhecemos. Mas Tom mantém a ideia que primeiro há que destruir a “fábrica” de skitters, deixando Pope furioso que corre de volta para a sua amada, bem na hora dela morrer nos seus braços. Já sabíamos que isto iria acontecer, já que a participação de Mira Sorvino sempre foi apresentada como especial/pontual. Esta participação especial acabou por se prolongar graças à química gerada entre Sara e Pope. Esta morte vai, certamente, gerar mudanças radicais na evolução da série, já que Pope está furioso com a tomada de decisão de Tom.
Na “fábrica” de skitters, o grupo consegue plantar de forma demasiado fácil as bombas que destroem o local. Resta-nos esperar para ver se, com a morte do overlord (pela mão de Anthony) e da destruição do local, os nossos heróis conseguem começar a recuperar terreno e marchar para o confronto final em Washington, onde as sondas Volm não conseguem penetrar.
Questões em análise:
Nota: 8.5/10
Rui André Pereira