Depois de tantas certezas em relação à identidade de Andrew, começam a surgir as dúvidas, e isso não é bom para Arya, depois do que fez. Enquanto Aria, Spencer, Emily e Hanna tentam fazer com que tudo volte ao normal (inclusive encontrar o culpado para que possam, em parte, descansar as suas mentes e corações), Sara tem terror de regressar à vida real, de voltar para casa, de ir para a escola. Emily acolhe-a, mas mesmo assim parece não saber lidar com ela a 100%. Sara parece ter uma relação complicada com a mãe, até porque fugiu de casa.
A demanda para provar que Andrew Campbell é Charles DiLaurentis não termina, e até Ezra é envolvido na questão, por Aria. Mas parece que Charles não existe, segundo Jason portanto, o que é que se passa, afinal? Além disso, alguém ameaça atacar Sara, o que continua a pôr em dúvida a culpa de Andrew em todo o caso.
Quando Alison foi presa, e depois Hanna, mostraram as personagens na prisão. O mesmo não aconteceu com Andrew. Só se falou de Andrew “do lado de fora”, nunca nós sabendo o que Andrew estaria a pensar ou sentir, não podendo construir uma perspectiva de inocência ou culpabilidade. Essa falha é atenuada neste episódio, ainda assim.
Quanto a romances, parece que estará a crescer um entre Alison e Lorenzo. Mas Toby quer evitar que alguma coisa aconteça.
Neste capítulo, que parece o mais fraco até agora, pouco é adiantado, mas a verdade é que já se esperava algo assim. As quatro raparigas continuam a reviver o passado, e chegam à conclusão que o maior jogo psicológico de que forma vítimas era aquele que testava se seriam capazes de se magoar umas às outras para se salvarem a si mesmas. Mona, por qualquer razão absurda, continua sem aparecer. E falando, mais uma vez em Mona, o facto de Mike não ter aparecido, pelo menos, no primeiro episódio em que as raparigas escapam, é uma lacuna tremenda. Depois de toda a saga de “Mike pode ser A”, em que até Andrew foi envolvido. Já Sara, com o passar do tempo, começa a ser uma personagem irrelevante, pois não apresenta grande dimensão. Perguntamo-nos “o que é que ela está ali a fazer”.
Nota: 6/10
Beatriz Barroca