Contém SPOILERS.
Rumplestiltskin: It’s time villains finally win.
Quando pensamos que tudo está a encaminhar-se, algum acontecimento nos minutos finais estraga tudo. Aconteceu a temporada passada, quando tudo parecia bem até Emma e Hook caírem no portal. E agora com Isaac a reescrever as histórias de toda a gente. Mas já lá vamos.
Todos estão ansiosos com o regresso de Lily e Emma. Viram bem a cara de Maleficent quando viu a filha? Kristin Bauer van Straten no seu melhor. Até me esqueci de que Maleficent era uma vilã. Tudo o que ela queria era encontrar a filha. Agora só falta saber quem é o pai da criança e explorar a relação dela com Aurora, Stefan, etc. Já disse e volto a repetir, esta série foca-se tanto nas personagens principais (e com personagens principais digo Snow, Charming, Regina, Emma, Hook e Rumplestilskin, claro) que se esquece que há mais gente a viver em Storybrooke. Há quanto tempo não vemos os anões, Cinderalla, Aurora, a Granny, o Dr. Whale ou a Ruby?
Todavia, esta reunião entre mãe e filha não era aquilo que estavam à espera. Lily quer vingança. Maleficent quer recuperar o tempo perdido. Claro que a coisa não corre bem. Se pensam que os dramas familiares em Once Upon a Time são fáceis não andam a ver a série com atenção.
Entretanto, Regina anda a lidar com o seu próprio drama. Zelena está grávida e vai direitinha para o asilo onde Belle também passou umas belas férias. O plano de Regina? Usar Isaac para tirar a bruxa da história. O problema é que não há tinta e Emma não deu uma de Anakin e voltar-se para o lado negro da Força (desculpem-me, mas as semelhanças são demasiado óbvias para serem ignoradas). Como tal, Regina pensou naquilo que escapou a Gold… Lily. Ela está cheia de escuridão dentro de si. Fácil. Parece impossível o Dark One não ter pensado nisso. Impossível mesmo.
Maleficent: She… looks like me.
Mas a conversinha com Regina não caiu bem em Lily. A rapariga passou-se um bocado da marmita e transformou-se num dragão. Enquanto espectadora de Game of Thrones, as diferenças entre os dragões de Daenerys e Lily e Mal são avassaladoras. Os primeiros parecem quase reais enquanto que nesta série são tão falsos que quase mais vale nem se darem ao trabalho de não os mostrar.
Achei boa ideia Maleficent ter pedido ajuda a Snow e a Charming e gostei ainda mais do que aconteceu a seguir, tanto na família de Emma como na de Lily. Lily explicou à mãe os seus medos, o receio que tem em estragar a relação com ela, como faz com tudo o resto. Mas Maleficent é mãe e ama a filha incondicionalmente, mesmo com escuridão dentro de si. Afinal, a própria Maleficent não é nenhuma santa de pau oco. Já Emma resolveu perdoar finalmente os pais após uma conversinha com Hook. Já não era sem tempo!
Por aqui tudo bem. Charmings e dragões unidos e felizes. Os problemas vieram quando Regina resolveu não apagar a irmã do mapa. Não quis descer ao nível da mãe. Só que Isaac andava com gana de escrever e agora que tinha a tinta nas mãos voltou para Rumplestilskin – cada vez mais fraco – e pôs as mãos ao trabalho…
Os flashbacks foram estranhamente fraquitos. Não acrescentaram nada à história. Soubemos apenas que Regina não pode ter filhos e mais nada. Cora é sempre bem-vinda mas mais valia ter ficado no País das Maravilhas. De guerrinhas entre mãe e filha já andamos nós fartos.
Estou com muita, muita curiosidade com este novo livro Heróis e Vilões. Regina e Hook vão ficar em que categoria? Para além dos de sempre, que personagens vão aparecer? Que venha esse final de duas horas!
Nota: 8/10
Maria Sofia Santos