Contém SPOILERS!
Emocionalmente recompostos do que se passou na semana passada, chegamos finalmente a Paris e tudo se prepara uma das mais conhecidas invasões Vikings em território europeu.
A chegada de Ragnar e companhia a Paris é o confirmar de um dos maiores medos dos parisienses daquela altura. Este ataque há muito que era previsto e apesar de todos os esforços da corte de Carlos II de França, não conseguiram reunir as ajudas que pretendiam.
Este foi claramente um episódio de preparação para o que se irá desenrolar na reta final desta temporada e fomos vendo como tudo está a ser preparado para invadir Paris. A invasão propriamente dita ficará para a próxima semana e reza a história que os nórdicos invadiram mais do que uma vez a capital de França.
Com base nas personagens introduzidas neste episódio poderemos estar perante a invasão de 845, que se concretizou no mês de Março e que obrigou o Rei Carlos II a pagar a retirada dos Vikings. No entanto a série refere-se a ele como “Imperador Carlos”, que em 845 ainda não possuía o título de imperador, e que faleceu em 877, antes da segunda invasão a Paris que decorreu entre 885 e 886. Veremos como serão retratados estes eventos futuramente.
Voltando agora à série, Ragnar tomou a decisão de colocar Floki no comando desta invasão por ser aquele quem ele mais precisa neste momento. Mas estas novas funções serão sinceras ou será mais um dos planos de Ragnar para tramar Floki?
Uma coisa que não ficou esclarecida até agora é se Ragnar sabe quem matou Athlestan. Será que Ragnar desconfia de Floki e por isso mesmo deu-lhe esta responsabilidade em forma de rasteira? A forma como Helga ficou a saber que o seu marido matou Athlestan leva-me a pensar que ainda mais ninguém o saiba.
A verdade é que Floki está muito satisfeito com esta nova responsabilidade e construiu dezenas de torres que serão certamente muito importantes para o desenrolar desta invasão.
Para os lados de Wessex, Ecbert continua com os seus magníficos planos e desta vez ele pretende destronar o Rei Aelle. A sede de poder que este homem tem parece interminável e cada vez mais admiro esta personagem.
O instinto protetor que Ecbert tem demonstrado por Judith e o seu filho bastardo começam a fazer sentido. Ecbert estará a aproximar-se cada vez mais da nora com o propósito de minimizar os efeitos do ataque sobre Aelle, que é o pai de Judith.
Mas Mercia continua também debaixo do olho de Ecbert e poderá ser o próximo reino a ser invadido pelas suas tropas. Aethelwulf foi enviado a Mercia para negociar os termos da rendição total de Kwenthrith, mas a mesma só parece cair em si quando percebe que caso mate Aethelwulf daria uma razão mais do que válida para Ecbert invadir o seu reino.
E será Magnus realmente filho de Ragnar? Nunca foi retratado qualquer tipo de envolvimento mais íntimo entre Kwenthrith e Ragnar por isso a dúvida persistirá.
As cartas estão lanças sobre a mesa e agora só nos resta esperar para ver como o resto do jogo se desenrolará daqui para a frente. Acredito firmemente que ainda muitas reviravoltas estarão por vir e certamente teremos mais um final de temporada bombástico.
Nota: 8/10
Carlos Oliveira