Hawaii Five-0 – 05×19/05×20 – Kahania/Ike Hanau
| 10 Abr, 2015

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CONTÉM SPOILERS.

05×19 – Kahania

Este episódio traz-nos Steve no seu melhor papel: o herói da fita. Enquanto está a preparar-se para um momento de relaxamento na sua barbearia favorita, ele e o seu barbeiro – Odel -são apanhados de surpresa quando um rapaz novo – Aaron – entra pela loja dentro a gritar por ajuda e a fugir de uns capangas.

Claro que o herói das Navy Seals que há nele não resiste à ideia e depressa se pronta a ajudar, apanhado em todo um clima de tensão entre salvar a vida do miúdo, que entretanto tinha sido alvejado na perna e não parava de escorrer sangue, e evitar que os maus da fita entrassem pela loja dentro e dessem cabo deles os dois.

Depois de uma acrobacia muito bem conseguida de Odel e Steve, lá conseguem barricar-se dentro da garagem e salvar o miúdo. Quando finalmente saem de lá dentro, Steve põe Odel encarregue e tomar conta de Aaron e levá-lo ao hospital enquanto ele tenta desvendar o porquê de toda esta agitação matinal.

É neste momento que temos uma plot-twist espetacular, muito bem conseguida, não deu para perceber até então (não estou a ser irónica, estou mesmo a falar a sério), e afinal Aaron é que é o mau da fita e responsável pela morte de uma data de crianças e estava a fugir da sentença que o seu pai – um mafioso, claro – lhe tinha imposto.

Enquando McGarrett estava nestas andanças todas, Jerry foi parar à prisão por equívoco e esteve nas mãos de Chin desvendar todo este mistério. Mais uma vez as cenas de Jerry são espetaculares. Adoro a personagem e ele traz também um lado mais calmo a este episódio tão tenso. Claro que tudo se resolveu no final e Jerry prometeu nunca mais posar para uma acusação por 25$,

Apesar de ser mais fã de episódios em que a equipa toda participa, gostei muito de ver Steve a protagonizar este episódio. Não foi aborrecido, conseguiram capturar bem a essência das personagens e deixar-me agarrada e cheia de tensão durante o episódio inteiro!

Nota: 9/10

05×20 – Ike Hanau

Completamente centrado em Grover, este episódio conta-nos a história da morte da esposa do seu melhor amigo, que afinal traz mais água no bico do que aquilo que parece.

Depois de um jantar romântico a quatro entre Grover e a sua esposa e o seu melhor amigo – Clay – e a respetiva – Diana -, no dia a seguir recebem a notícia de que eles estavam os dois a passear quando Diana aparentemente cai de uma ravina e morre. Claro que Grove e a esposa depressa se voluntariam para albegar Clay para ele não estar sozinho numa altura destas, mas parece que há mais do que a história contada por Clay. Ou, pelo menos, assim desconfia Grover.

Nenhuma das pistas parece estar em seu favor. Tudo aponta para que realmente a queda de Diana tenha sido um acidente mas o instinto de Grover não o deixa pensar assim. Confesso que adorei a performance do ator neste episódio todo. Já sabia que havia mais na personagem do que apenas um tag-along da equipa, uma personagem secundária mas a cena em que ele explica à equipa a razão pela qual tem a certeza que o seu melhor amigo é o culpado pela morte da mulher, é linda. Juro, arrepiei-me!

Enquanto isto, Danny e Shaw ficam presos no elevador com um corpo que ía ser autopsiado pela mesma, num caso separado – que iría ser o foco da equipa se não fosse toda a teimosia de Grover em provar que Clay era na realidade um assassino.

Claro que Danny tem um ataque de claustrofobia e Shaw tem que fazer de tudo para que não lhe dê uma coisinha má ali no elevador, não convém a ninguém. Gosto imenso de ver estes dois a contracenar. Acho que têm uma química muito boa e sou sincera que gostava de ver mais a Dra. Shaw em cenas do que aquilo que ela aparece, mas não se pode ter tudo…

A missão de Grover continua e ele chega ao ponto de envolver a sua esposa quando lhe pede que arranje forma de tirar o telemóvel a Clay. Quando Max confirma que na realidade não há bases forenses para um homicídio e quando até Grover já tinha desistido, ele ganha nova confiança quando a sua esposa lhe entrega o telemóvel de Clay e lhe diz que ele tem que terminar o que começou e chegar ao fundo da questão.

Moral da história, confiem sempre nos vossos instintos. Grover não arranja provas de que Clay fez o que fez mas arranja motivo. Parece que Clay tinha um caso e achou que a melhor forma de resolver a sua vida seria por fim à vida de Diana, sem perder um tostão com divórcios, de uma forma calculista.

Apesar de ter sido uma vitória para Grover, é uma vitória agridoce: na realidade perdeu dois amigos naquele dia – Clay e Diana.

Parece-me que depois de dois episódios fugidos da trama principal, será no próximo que vamos ver a história de Steve com a mãe a desenvolver-se?

Nota: 8/10

Joana Pereira

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