Mais um episódio de Chicago Fire e nova recuperação no capítulo das audiências, com valores bem lá em cima. Acredito que à medida que a temporada se aproxima do final, a curiosidade aumente e, consequentemente, o número de espetadores.
Este episódio arranca logo com uma emergência que coloca a vida de Casey em perigo. Nada de novo para o tenente, pois parece que atrai todo o tipo de situações mais perigosas.
Durante esta emergência, são sinalizadas 30 pessoas com problemas respiratórios devido à inalação de amoníaco industrial. E aqui começa mais uma participação de elementos de Chicago PD, nomeadamente do irmão do detetive Jay Halstead, Will, que trabalha no hospital onde April também se encontra. E quando as coisas já pareciam complicadas com uma urgência cheia de pessoas, eis que surge algo para “apimentar” ainda mais as coisas. Um homem, em plena urgência, pega numa granada e Allahu Akbar! Boom!
Bons reflexos de Severide que salvou April e atirou o suicida para uma área mais livre. Mesmo assim, a explosão foi violenta, destruindo a urgência do hospital e fazendo várias vítimas. Como se isso não bastasse, a equipa suspeita que o homem estivesse infetado com algo, pior que Ébola, então iniciam o bloqueio do hospital e é acionado o Centro de Controlo de Doenças, bem como a polícia de Chicago PD.
O ato heróico de Severide deixou-o em muito mau estado. E por instantes esteve arrumado, pois Will considerava que a sua taxa de sobrevivência era muito baixa. Ora, para alguém que se arriscou para tentar minimizar os estragos, o mínimo que o médico devia fazer era interessar-se. Will não teve muito por onde argumentar quando teve de levar com os colegas do bombeiro. O certo é que Severide teve de lutar muito pela vida. E sonhar muito com Shay!
Uma coisa que me deixou intrigado foi a despreocupação de April em relação ao estado de saúde de Severide. Foi ele que lhe salvou a vida e em consequência disso, foi parar ao bloco operatório. No entanto April parecia desligada em relação a isso. Só quando Severide acordou é que ela confessou que tinha ficado assustada. Mas não foi nada convincente!
Em mau estado ficou também a urgência, a desintegrar-se e com incêndios na parte elétrica. Mas com o reforço da equipa de bombeiros na área de quarentena, o fogo foi controlado.
Do lado de fora do hospital, ainda pudemos ver o Dr. Phil a acalmar as pessoas que tinham fugido da urgência depois da explosão. Perdão, o Dr. Charles, chefe da psiquiatria. Até eu fiquei mais zen com a conversa dele. Mas quando uma vítima problemática é levada de volta para o interior do hospital, era mesmo uma questão de tempo até voltar a descambar. No meio disto, Casey esteve a centímetros de se juntar a Severide no bloco operatório.
Neste atentado, não pude deixar de notar algum amadorismo no facto do suicida, uma pessoa que trabalhava diariamente na área de investigação de vírus, não deixar o vírus incubar (seja lá o que isso for), para assim poder ser contagioso e causar um estrago ainda maior.
Destaque ainda para Casey e Gabby que terminaram no quarto, no rescaldo do dia de emoções fortes. Apesar de ambos dizerem que se trata apenas de uma reação ao stress.
Nota: 9/10
Ricardo Almeida