CONTÉM SPOILERS.
Juro que esta série está a ficar cada vez melhor. Agora que já sabemos qual é a invenção que Mack e Bobbi andavam a planear, claro que estava na altura de entrarem em acção com isso!
Percebemos afinal a motivação deles os dois para se juntarem a esta S.H.I.E.L.D. e serem leais a ela mesmo quando põe em causa alguns pré-conceitos de ambos de por em risco a vida de pessoas que entretanto se tornaram seus amigos (a equipa de Coulson). As cenas flashback em que mostram a queda da organização e como os agentes sobreviveram permite compreender exatamente as motivações intrínsecas de cada um deles e percebo porque é que decidiram ficar do lado de Gonzales – o diretor desta nova S.H.I.E.L.D.. Gostei de ver o regresso de Hartley nestas cenas: uma vez que a personagem dela mal tinha aparecido no início, foi interessante irem buscá-la para estes momentos!
Nos flashbacks, especialmente com Bobbi, conseguimos ver exatamente quando a lealdade dela se transfere e decide, em vez de seguir as ordens de Fury, tomar comando da nave da organização contra a Hydra – e quem não tinha já saudades de ver a Hydra em acção? Vou ser sincera, a revelação da Hydra talvez tenha sido um dos melhores culminar de uma arca numa série deste género!
No presente, depois de terem basicamente «raptado» a equipa de Coulson, ficamos a saber que andam atrás de uma pequena box que pertencia a Fury e neste momento estava nas mãos de Coulson. Parece que afinal esta S.H.I.E.L.D. não está assim tão estruturada quanto isso, se dependem de um objeto do qual não sabem a origem nem o conteúdo… Acho que depressa vai abaixo!
A saga continua e May consegue libertar Coulson – uma vez que tinha sido a única a não ter sido imediatamente apanhada. Mais uma vez a provar a sua alcunha como The Cavalry, May entra pela nave desta S.H.I.E.L.D dentro e desafia diretamente Gonzales pela segurança de Coulson.
Por outro lado temos Skye. Esta equipa de agentes ainda anda à procura dela, e entretanto fechada na casa do Bruce Banner, Skye começa a aperceber-se que algo está errado quando deixa de conseguir comunicar com a equipa de Coulson. Entretanto recebe a visita de Gordon – o homem sem olhos – que lhe diz que ela tem um lugar com ele e junto de mais pessoas iguais a eles os dois.
Tudo isto culmina nela a libertar os seus poderes de Quake quando a tentam atacar na casa, numa cena brilhante em que uma clareira inteira é destruída e a pedir ajuda a Gordon depois disto.
Finalmente aparece Hunter, que andava por aí perdido, junto a Coulson, que conseguiu escapar, numa missão de salvarem a Skye desta dita S.H.I.E.L.D e partem juntos em dupla imbatível.
Para uma pessoa que mal se encaixava no início da série neste mundo, Skye vem revelar aquilo que provavelmente será o próximo passo no mundo Marvel – televisão e cinemático – ao pedir ajuda a Gordon para a levar, levando-nos também decerto para um mundo mais in-humano.
Nota: 9/10
Quase inteiramente dedicado a Skye e à estadia dela na terra escondida de Gordon, este episódio trouxe-nos realmente uma análise ao mundo dos in-humanos e algumas respostas em relação ao que se passou no túmulo da cidade perdida. Acompanhada de Lincoln (e, oh meu deus, como fã de The Tomorrow People, adorei ver Luke de volta ao mundo da televisão e numa série da qual gosto tanto!) – um médico a quem ela fica assignada após a sua transição para as novas capacidades que tem, Skye começa a descobrir um pouco mais sobre a sua identidade neste momento.
Na terra escondida à qual chamam The Afterlife, Skye é submetida a um processo de transição irreversível, deixando a marca de que ela nunca mais vai ficar livre destes poderes que a assombram agora. Gostei imenso disso. Juro. Ainda bem que não lhe vão retirar os poderes porque assim permite uma exploração bem mais alargada neste mundo, e um desenvolvimento muito maior na personagem de Skye.
Entretanto Skye descobre que enquanto estiver na Afterlife, não vai conseguir contactar com ninguém do exterior – leia-se, Coulson e companhia – e ainda não sabe o que se passou no episódio anterior com Coulson vs. a nova S.H.I.E.L.D., e enquanto lá estiver provavelmente não irá saber.
Gostei imenso também da fragilidade que mostram de Skye quando ela encontra Raina lá e se enche de raiva e quer matá-la. Para uma personagem tão cheia de convicções, é um sentimento feio e sobre o qual ela é chamada à atenção por uma das trainers que é – nada mais, nada menos do que – a mãe dela (!!!!). E claro, a mãe dela irá ser destacada para treinar Skye nestas novas abilidades…
Enquanto isso, no mundo real, a luta interna entre as duas S.H.I.E.L.D. continua. Devo confessar ser uma fã gigante das interações entre Fitz e Simmons e este episódio só provou que estes dois são duas personagens fantásticas. Num complô gigante entre ambos, Fitz acaba por conseguir sair da nave com a box de Coulson depois de perceber que Jemma tinha descoberto que ela era uma solução biológica e não tecnológica, e ter compreendido o funcionamento da mesma. Parece que finalmente estão a voltar ao que eram, o que me deixa muito feliz!
Por outro lado, May – o pilar desta equipa e eterna defensora de Coulson – é tentada por Gonzales a aceitar uma posição na discussão deles quanto ao futuro de Coulson. Parece que o próximo episódio será dedicado a esta situação. Será que finalmente arrancamos de May a razão pela qual ela é chamada The Cavalry? Fiquem para ver!
Nota: 8/10
Joana Pereira