Contém SPOILERS!
O hiato terminou e The Originals voltou com uma nova missão: lançar novas sementes para o desenrolar do enredo desta última etapa da nossa série. Como consequência, tivemos um episódio mais parado e com alguns enigmas que raiaram o confuso… o que até é normal, dada a introdução dos conteúdos a desenvolver a partir de agora.
Mikael sempre foi um monstro sanguinário… ou não! Ao que parece, ele perdeu a sua humanidade aquando da alegada morte da sua filha preferida: Freya. Dada a altura da vivência humana da família, é um pouco incompreensível a preferência por um elemento feminino da sua descendência. Como chefe de família, a sua predileção deveria recair pelo filho homem mais velho. Bem, mas nada de lições de vínculos sociais em sociedades bárbaras. Voltando ao que interessa, contrariando Finn, Freya acorda o pai e este depressa volta a cair nos seus encantos e, ao que parece, ela tem ali um lacaio.
Elijah mudou-se mesmo de malas, bagagens e coração para a casa de Marcel, com a desculpa de que assim criará uma aliança estratégica destes vampiros com a família original. Já todos sabemos que o verdadeiro motivo foi o casamento de Hayley. Ao contrário da híbrida, Gia não tem meias medidas e “atira toda a sua areia para o camião do Elijah”, ao que parece, era mesmo de uma mulher com iniciativa que o original estava à espera. Estes dois funcionam muito bem em dupla e até conseguiram um acordo com uma das bruxas poderosas de New Orleans, conseguindo assim que Rebekah deixe de ser perseguida em troca do corpo que Finn ocupa. Ainda não foi desta que Klaus matou o irmão mais velho, Freya retirou a sua alma e colocou-a algures, talvez naquele misterioso pendente azul.
Hayley está a adorar a maternidade e Jackson quer assumir o lugar de pai de Hope… e até o consegue! Afinal não era apenas gabarolice, o lobisomem tem mesmo jeito para crianças. E sim, Hope tem sido uma excelente atriz. Mais uma vez Hayley provou que não se casou apenas para fortalecer o seu povo, havia, no seu coração, uma pontinha de curiosidade relativamente a uma entrega total de um homem que a amasse. Como Elijah nunca o poderia fazer, dada a ligação paternalista que partilha com os irmãos, eis que Jackson era o próximo da lista. Temos aqui um casal sólido e em desenvolvimento, Hayley não parece estar a fazer sacrifícios!
Antes de partir para a trama mais desenvolvida do episódio, resta-me afirmar que não estou a gostar das ausências prolongadas a que têm sido delegados Cami, Josh e Davina. É verdade que sempre foram personagens secundárias, mas os seus enredos complementam de forma graciosa a trama principal. Ao que me parece, a relação amorosa de Aiden e Josh irá ao ar, tal como aconteceu com Kol e Davina. Quanto a Cami, não sei que futuro lhe foi reservado… mas se continuar assim, daqui a dois ou três episódios já ninguém se lembrará dela.
Agora sim… A questão explorada durante o episódio deve-se à origem do corpo que Rebekah agora possui e qual a razão de esta ser perseguida. Depressa ficamos a saber que Rebekah possui o corpo de Eva Sinclair, uma bruxa doida e completamente obcecada por poder. Ao que parece, foi internada naquele asilo, pois andava a matar jovens bruxos e bruxas para assimilar os seus poderes. Diz-nos a história que, assim que um original possui um corpo, a sua mente fica presa… mas isso não acontece neste caso! Assim que Rebekah adormece, Eva escapa e corre pelas ruas de New Orleans em busca de vítimas que alimentem os seus poderes.
Questões em análise:
Nota: 7.5/10
Rui André Pereira