CONTÉM SPOILERS.
Bom, este episódio foi uma completa surpresa e, em tom de vestido azul-e-preto vs. branco-e-dourado, conseguiu dividir as reações da fandom em dois!
O início do episódio foi quase uma reunião de tupperwares com toda a gente a decidir lavar a roupa suja e mandar cá para fora os segredos que tinha. Vou jurar que esta é uma série onde eles fazem concursos para ver quem mata mais ou é mais infeliz por ser assassino…
Assim é que Thea decide confessar a Laurel que foi ela que matou Sara sob influência de Malcom. É isto que leva Laurel a envergar mais uma vez o fato de Black Canary e vai atrás de Malcom. Gostei da forma como eles fizeram a cena de luta absurda. Só podia ser óbvio que Laurel não fosse capaz de derrotar Merlyn assim tão facilmente, tendo ele sido discípulo de Ra’s Al Ghul na Liga dos Assassinos e a ridicularização de Merlyn a cada um dos momentos dela foi super adequada!
Apesar de tudo, Laurel ainda tem muito que crescer.
Claro que Nyssa aproveita este momento para intervir e levar Malcom para junto do seu pai, Ra’s Al Ghul, para enfrentar o julgamento que merece pela morte da Sara. Acima disto Merlyn jurou-lhe não ter morto Sara e neste momento Nyssa usa isso como um motivador brutal para o fazer enfrentar a morte.
Assim é que Oliver decide que a irmã não pode ficar com o peso de ter denunciado Malcom à Liga dos Assassinos em troca de liberdade e decide que não o pode deixar morrer. Nisto encontram Nyssa mas Malcom já estava em Nanda Parbat ao que acharam por bem que seria mais inteligente raptarem Nyssa como moeda de troca.
Portanto, toca de ir para Nanda Parbat! E claro, Dig oferece-se prontamente para ir com ele.
Depois daquele episódio da mid-season finale só podíamos esperar o regresso de Ra’s Al Ghul com um novo confronto com Oliver. Tínhamos ficado no episódio passado com a decisão de Oliver de ir resgatar Malcom das “garras” de Ra’s e é para lá que vamos neste episódio. Dig toma a decisão de ir com Oliver e partem os dois rumo a Nanda Parbat.
Ora apesar de ser um movimento um bocadinho brusco por parte da produção, parece que foi um instante enquanto Oliver decide ir derrotar Ra’s Al Ghul. Quase que deu vontade de desdenhar neste episódio face a toda a tensão que houve no episódio The Climb, quando Ra’s derrota Oliver. Gosto de ser surpreendida com as séries e o final deste episódio surprendeu-me à grande! Admito não ser leitora assídua de universo DC e não sei até que ponto é que isto é algo integrante do universo de Arrow – sempre pensei que fosse mais do universo de Batman – mas foi uma completa plot-twist que dividiu a reação de metade dos fãs da séries. Eu, para mim, adorei. Oliver para Ra’s Al Ghul, sempre!
Por outro lado, acho ridículo que a posição não tenha sido oferecida a Nyssa mas sim a Oliver. A não ser que seja toda uma estratégia para justificar a Nyssa desafiar Ra’s e ficar com a posição mais tarde… Quem sabe…
Também foi muito interessante ver a Felicity a regressar um bocadinho à personagem que era. Se não com Oliver, então com Ray. Apesar do meu coração torcer eternamente pela junção de Oliver e Felicity… E quem é que não adorou ver o fato do ATOM? Oh-meu-deus!
Este também é um episódio muito importante para Thea. Gostei da re-aproximação dela com Roy, ainda que tenha sido pelas razões que foram. Enquanto ela luta o episódio todo com a sua verdadeira natureza, decide no final dirigir-se a Nyssa para que ela escolha o veredito final para o seu ato!
Até ao regresso da série, dia 18 de Março, ficam algumas questões que podemos ponderar:
Nota: 8.5/10
Joana Pereira.