06×15 – Let Her Go
[contém SPOILERS]
Mesmo que The Vampire Diaries rebente em chamas de tão mau que se poderá tornar, eu já fico feliz com este episódio. “Let Her Go” foi bom, mas nível de segunda temporada BOM!
Algo que me captou desde início no episódio foi a realização, que pareceu estar a conseguir retirar o máximo da escrita emocional do argumento. Ao que parece foi a Julie Pec que realizou “Let Her Go”. Demarco em especial a cena do funeral que foi mesmo muito triste e por isso uma excelente cena de funeral. Por outro lado, também foi muito agradável finalmente ver os personagens todos reunidos por uma causa. Há imenso tempo que isso não acontecia, já que andam constantemente fragmentados por uma ou outra razão. Faltou só mesmo a Bonnie.
Por falar em Bonnie, ela voltou!!! Finalmente! Vai ser tão giro os outros lidarem com a, para eles, estranha amizade entre ela e o Damon!
No entanto, a Bonnie voltou com companhia. A fusão do Kai com o Luke não resultou muito bem. Qualquer coisa relacionada com compatibilidade de magia por não serem gémeos um do outro. Então, o que se passou foi que o Kai estava praticamente a morrer e precisava da magia da irmã Jo para se manter vivo e, por consequência, manter todo o Gemini coven vivo e os planos prisão em existência. Inclusive o plano em que a Bonnie estava presa! E enquantoo Kai estava pelas horas da morte os planos começaram a fundir-se e a Bonnie foi parar nada mais nada menos que ao plano da prisão da MÃE DO DAMON E DO STEFAN! É a vantagem de histórias de sobrenatural. Já tínhamos história do pai dos Salvatore. Mas a mãe sempre foi meramente mencionada. Apenas sabíamos que havia morrido. Contudo, sendo isto uma série precisamente sobrenatural, a morte ou é relativa ou nem é verdadeira. E é o caso. A mamã Salvatore está vivíssima e para ter estado presa é porque, agora que apanhou boleia da Bonnie, fará poucas e boas por Mystic Fall! Mal posso esperar!
Voltando a despedida da mãe que morreu a sério, a nossa Xerife Liz, a Caroline parecia estar a retornar aquela miúda cheia de OCD para lidar com a situação. Não seria algo muito agradável de ver já que nunca gostei muito dessa Caroline histérica. No entanto, o seu plano era outro. Iria resistir ao dia do funeral da mãe e depois desligar o botão da humanidade. Talvez se o Stefan não tivesse andado para trás em relação ao beijo do episódio passado ela tivesse reconsiderado….mas o inútil do Stefan apercebeu-se dos seus próprios sentimentos um bocadinho tarde demais. Quando chegou a casa da Caroline apenas encontrou uma Elena de pescoço partido.
O botão da humanidade, enquanto conceito apelativo, não é a ferramenta de narrativa mais interessante depois de ter acontecido mil vezes. Por outro lado, a Caroline argumentou com a Elena que, em boa verdade, ela é de todos a que tem maior controlo do seu lado vampírico e para ela será diferente. Só mesmo a ser diferente é que será verdadeiramente interessante ver esta linha de narrativa, sim. Veremos!
Este episódio foi mesmo muito bem executado e deixou em aberto uma imensidade de possibilidades. A bom jeito do TVD de outrora.
Acham que TVD ainda vai a tempo de nos dar grandes episódios finais para a sexta época?
Outras coisas:
– A Jo está grávida. Ninguém quer saber. Pelo menos agora está sem magia o que significa que já não tem que aparecer muita vez.
– O Matt e o Tyler tornarem-se polícias é super parvo. Principalmente porque a qualquer acidente o Tyler pode despertar a maldição Lobisomem….MAS é a coisa mais decente feita às personagens em muito muito tempo.
– Os flashbacks do Damon foram giros…mas a super estranha diferença de idade com o Stefan….
Nota: 9.4/10
André F Dias