Correndo o risco de ser demasiado sincera, devo dizer que Downton Abbey, actualmente, não arranca de mim grande entusiasmo. Longe vai o tempo em que a narrativa era cativante, que vibrava com os amores e desamores de Mary, que me revoltava com as maldades de Thomas, me ria com Violet, entre outras coisas… A história ficou pobre, nada mais faz do que arrastar o sofrimento de Edith, que mói, mói, mói, porque, actualmente, é a personagem de que mais gosto. Não há nada de novo a acontecer… Mas bem, vamos à nossa review, na minha sincera esperança de que (quase como aconteceu/acontece com Doctor Who), as coisas mudem perto da season finale, ou mesmo no finzinho.

Violet, preocupada com a neta, conversa com Rosamund sobre o que Edith fez, e diz-lhe que vão ter de contar a Cora e a Robert. Em Downton, a família está bastante preocupada, excepto Mary, claramente. Este sentimento de competição nunca vai desaparecer, vai? E mesmo a avó chama-a à atenção para tal comportamento (já gostei mais de Mary, para dizer a verdade). Violet e Rosamund acabam por contar à senhora Crawley o que se passa, que fica revoltada por Edith não lhe ter contado, nem a mãe ou a irmã. Ainda assim, Cora não vai contar a Robert, e quer encontrar a filha. Mas apesar desta atitude mais condescendente em relação à filha, Cora está magoada por a mãe não lhe ter contado o que se passava, e diz-lhe, mesmo, que não confia mais nela.

Mrs. Hughes explica a Mary que, ao contrário do que se pensava, Bates não é o culpado da morte de Mr. Green, dado que nunca foi ao local do crime, sequer. Baxter ouve a conversa, e vai falar com Anna e o marido, de seguida.

Branson está a pensar em partir… Uh afinal o que aconteceu com Sarah?? Tanto tempo a alimentar a história, Robert a ter um colapso… E agora a mulher sai de cena? Não entendo!

Ao jantar, Isobel decide anunciar que se irá casar, e todos ficam felizes com a boa nova, mas Violet, claramente, menos. E entre Rose e o seu pretendente, parece estar tudo encaminhado. Robert, sempre atento, alerta-a para não apressar as coisas.

Ah um momento bonito (para mim, pelo menos, mas que não dura muito, e que me parte o coração)! O cão teve um pequeno momento de protagonismo. Já não o mostravam há muito tempo. Isto foi enquanto Branson e Robert constatam que Tony não será o próximo genro do chefe de família. E está mesmo certo, como verão mais à frente! Acho que já estava bastante claro, mesmo assim…

Cora e Rosamund vão ao encontro de Edith, e Cora exige falar com a filha, naturalmente. Edith oferece alguma resistência, mas acaba por aceder, sob ameaça. Cora propõe à filha que finja que Marigold é uma espécie de filha adoptada, e promete não contar a ninguém.

Mary conversa com a avó sobre o futuro casamento com Isobel, e confessa que a sua atitude se deve a ter-se habituado a ter uma companhia.

Mais outro momento bonito, e no qual andei a insistir em algumas outras reviews. FINALMENTE mais algum tempo de antena para as crianças. Foi bom ver Branson brincar e falar com a filha! E mais à frente, vamos Mary com o filho, por breves momentos. Sempre breves momentos… Mas pronto.

Voltando a Edith, quando esta está de regresso a Londres com Cora e Marigold, Mary também está na estação de comboios, e os planos têm de ser alterados.

Ao jantar, a família passa por um momento constrangedor e desagradável, quando o filho do futuro marido de Isobel a humilha, sendo, depois, expulso por Branson e Robert. Ainda assim, a noite acaba bem, pelo mesmo para Rose, que é pedida em casamento! Mas, inevitavelmente, para Isobel e o noivo, a noite fica estragada.

Para os que estão a ler esta artigo, e que imagino que acompanhem a série, não se esqueçam que a temporada termina já no próximo episódio, e depois, só nos “veremos” no Natal. Vamos ver a season finale juntos? Até lá!

Nota: 7/10

Beatriz Barroca