Criminal Minds – 10×07 – Hashtag
| 19 Nov, 2014

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Criminal Minds - 10x07 - Hashtag

Criminal Minds – 10×07 – Hashtag

E aparentemente também já é Natal em Criminal Minds, ou pelo menos no centro comercial onde “entramos” no início do episódio. Sou só eu a ficar chateada com as ornamentações de Natal desde o início de Novembro?!

Voltando ao que interessa, este episódio de Criminal Minds foi sem dúvida uma grande crítica ao actual estado da sociedade e uma visão, embora exagerada pela cabeça de um psicopata, interessante do extremo ao qual as pessoas chegam na sua “vida de rede social” especialmente agora com o fenómeno selfie, que é o foco do episódio.

O caso desta semana começa quando Tara é assassinada no seu próprio quarto. E o que há de especial com esta rapariga? A sua “carreira” nas redes sociais: popular pelos seus vídeos no youtube, mas especialmente pelas suas actualizações no twitter, instagram e facebook com selfies atrevidas e regulares. Quem a matou? Algum dos seus seguidores, obviamente…

Gostei especialmente da introdução do personagem Charles, um trabalhador do centro comercial que segue afincadamente Tara nas redes sociais e que a reconhece imediatamente e aproveita o momento para dizer o quanto a idolatra e claro, para tirar uma selfie com ela. Charles é ao início o suspeito, mas rapidamente percebemos que é inofensivo. O que gostei mais na introdução do personagem dele é porque, sejamos sinceros: Todos nós acabamos por ser os Charles de alguém que é para nós um ídolo “virtual”. Am I right? Quantos de nós não segue diariamente este ou aquele actor/cantor/youtuber nas suas redes sociais? Quantos de nós não morria por tirar uma selfie com eles se nos encontrássemos no meio da rua? E este episódio mostra-nos realmente o quão fina é a barreira entre a admiração e a obsessão.

Tara é então assassinada com os vidros do espelho do seu quarto, o qual o Unsub partiu ao embater a cabeça de Tara contra o espelho. A nossa equipa maravilha é então chamada ao caso, mas não está sozinha… Com um caso tão “social” claro que os media tinham que começar logo a “meter o bedelho”.

Depois de mais algumas mortes, a um ritmo muito elevado desta vez com uma pistola de pregos, a nossa equipa associa os assassinatos a uma “lenda virtual”, o MirrorMan, uma história criada na internet sobre uma espécie de “bicho-papão” das novas tecnologias, e que o Unsub está a tentar tornar realidade. Para tal, ele altera e reenvia as selfies dos seus “alvos” com a adição de um desenho de Mark Twaine nalguma superfície espelhada da foto, como uma espécie de marcação a dizer “serás o próximo”.

A BAU segue então a pista de Connor, o universitário que criou a lenda do MirrorMan. Depois de o entrevistarem percebem que não é ele o assassino, mas que é um amigo mais novo de Connor, que o vê, tal como a sua história, como ídolos.

Outro ponto que adorei neste episódio foi a crítica aos media. No momento em que a nossa equipa localiza e confronta William Prett, o assassino, os media aparecem e complicam a situação, acabando por fazer com que William dispare contra uma pedestre em directo na televisão para ter audiência. Morgan é então obrigado a disparar contra o rapaz. Depois do susto, ambos sobrevivem. Caso contrário, o Morgan era capaz de estar em grandes sarilhos…

Por falar em Morgan, este foi também um episódio mais centrado nele e na sua vida amorosa. E não foi mesmo querido? Com a ajuda da sempre prestável Garcia, Morgan percebe que é nas pequenas coisas, nos pequenos planos, que estão as coisas grandes.
Para além disso, voltámos a ver a JJ fora do campo por metade do episódio, de saia, o que me levou a relembrá-la nas primeiras temporadas, quando ainda era simplesmente a “Media Liason” da BAU. E pensei eu: Se ainda fosse, talvez tivesse lidado com os media melhor. Por outro lado, a Agente JJ está tão melhor.

Na minha opinião, provavelmente o melhor episódio da temporada, até agora.

Nota: 9/10

Mélanie Costa

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