Este segundo episódio foi mais calmo que o primeiro, servindo como um rescaldo do que aconteceu anteriormente.
Depois da morte do chefe da estação da CIA em Islamabad, Carrie e Quinn estão de volta aos EUA, juntamente com o corpo de Sandy.
Quinn continua numa espécie de stress pós-traumático e refugia-se no álcool. Acaba por se envolver com a sua senhoria e devido ao aspeto físico da mesma agride uns homens que estavam a fazer troça dela. Vai parar à prisão, com Carrie a ter de o tirar de lá, e ainda faltou à reunião com Lockhart.
Já Carrie volta para junto da sua família e vemos que ela não está lá muito contente com o facto de ser mãe e só o choro da sua filha assusta-a. Apesar dos seus esforços ela, quase que forçada pela irmã, passa um dia inteiro com a sua filha e fica ainda mais claro que ser mãe não é a vocação dela. A certa altura passou-lhe pela cabeça deixar a menina afogar-se enquanto lhe dava banho, mas tal não chegou a acontecer.
Nota-se ainda que Brody ainda continua bem presente na memória de Carrie. Ela leva a sua filha a ver a antiga casa do pai e diz-lhe que o amou muito.
Pelos lados da CIA, Lockhart está visivelmente furioso com o que se passou no Médio Oriente e decide manter Carrie permanentemente nos EUA, apesar de ela lhe pedir o cargo em Islamabad para poder investigar o que motivou tudo o que se passou.
Como seria de esperar ela não desistiu até atingir o seu objetivo. Jordan Harris era um dos agentes de campo com quem Sandy trabalhou, mas foi reencaminhado para os arquivos, como forma de o afastar de tudo.
Após várias tentativas, Carrie lá consegue obter as informações que pretendia e fica a saber que a fonte de informação de Sandy funcionava para os dois lados. O pior de tudo é que Lockhart sabia disso e quando Harris contou o que sabia foi afastado. Esta informação serviu como base para uma espécie de chantagem contra Lockhart para conseguir o lugar que Carrie tanto queria. Ela acaba por ir para Islamabad, mas nem Quinn quis se juntar a ela.
Saul e Dar Adal continuam amigos e este último dá-lhe conta de que o governo não está muito contente com tudo o que se está a passar na fronteira do Paquistão e isso deixa Lockhart vulnerável. Nota-se que Dar Adal está a tentar influenciar Saul para que este volte para a CIA, mas ele não parece muito interessado.
O reencontro entre Saul e Carrie acontece no funeral de Sandy e fiquei com as minhas dúvidas esclarecidas quando à relação entre ambos. Não existe qualquer tipo de ressentimento entre ambos e Carrie quer até que a empresa de segurança em que o seu amigo trabalha preste os seus serviços em Islamabad.
Ayan, o sobrevivente do ataque ao casamento no Paquistão, continua descontente com a publicação do seu vídeo. Ele é agora conhecido da imprensa, sendo alvo de entrevistas sobre o sucedido. Mas ele não tem qualquer tipo de maldade nas suas ações e isso deixou alguém descontente. Quem serão aquelas pessoas que o atacaram na residência universitária? Terão algo a ver com a fonte de Sandy? Certamente não gostam dos EUA e como tal as declarações de Ayan não os deixaram contentes.
A esta altura ainda não está completamente definido qual será o grande plot desta temporada e isso deixa muita coisa em aberto. O que irá agora acontecer com Carrie de volta a Islamabad? Muita coisa vai certamente mudar com a sua busca pela verdade.
Nota: 7/10
Carlos Oliviera