Está de regresso uma das séries com mais sucesso nos últimos anos e o Série da TV terá a partir de agora reviewes semanais da mesma. Estou, como é óbvio a falar de Homeland. Espero que tenham gostado da nossa última crónica e que se sintam preparados para mais uma missão.
Depois do final atribulado da temporada passada, os personagens principais estão agora em locais diferentes.
A Carrie conseguiu o cargo de chefe de estação da CIA em Kabul, no Afeganistão. Percebemos que ela tem responsabilidade pelos drones que sobrevoam aquelas paragens, daí o seu apelido de “Rainha dos drones”. Sabemos também que ela deu à luz uma menina, mas que pelo perigo do seu trabalho, ela está nos EUA com a tia e o avô.
E tudo começa com um ataque a uma fazenda no Paquistão, onde se acredita estar Haissan Haqqani, o número quatro dos mais procurados atualmente pelo governo americano.
A informação veio de Sandy, chefe de estação em Islamabad, mas o anonimato desta fonte deixa Carrie algo desconfortável. O fato de não haver uma equipa no terreno por perto, nem a possibilidade de enviar um drone para a avaliação do alvo, vem acrescentar ainda mais incertezas. Mas o ataque lá caba por ser executado.
No dia seguinte a imprensa começa logo a condenar o ataque. Segundo eles tudo aconteceu durante uma festa de casamento, causando a morte a 40 civis inocentes. Carrie tentou refugiar-se no fato de ter conseguido eliminar o seu alvo.
Tudo se complica quando o vídeo de um dos sobreviventes do ataque cai na internet, mostrando que de facto estava a decorrer uma festa. Por ordem do novo diretor da CIA, Carrie tem de viajar para Islamabad para tentar, juntamente com Sandy encontrar uma solução para o problema.
Lá está Quinn à sua espera. Sim ele está na embaixada americana no Paquistão e trabalha juntamente com Sandy.
Enquanto Quinn estava a pôr Carrie ocorrente do que se passava por aqueles lados, algo de imprevisto acontece. A fotografia de Sandy aparece na televisão o que o coloca numa posição complicada. Apesar dos esforços de ambos ele acaba nas mãos dos populares e, apesar de não ter sido mostrado expressamente, acredito que tenha morrido ali.
Depois de chegarem a salvo à embaixada vemos que Quinn ficou muito perturbado com tudo o que se passou. Mas por outro lado Carrie mostra-se agora uma mulher muito fria.
Nos EUA vemos agora Saul a trabalhar para uma empresa privada, mas os seus valores humanísticos mantêm-se. Isto ficou claro quando o seu novo chefe estava a tentar fechar um contrato com o estado, pensando apenas no dinheiro. Aí Saul não caracterizou a guerra com o Afeganistão como uma guerra de 14 anos, mas sim uma guerra de um ano travada 14 vezes. Isto valeu-lhe um puxão de orelhas.
Depois de ter visto o vídeo do ataque na internet, Saul tentou falar com Carrie, mas esta rejeitou-lhe a chamada. Será que ficou algum mal-entendido entre os dois? Ou foi ela que apenas não queria mais ninguém a chatear-lhe a cabeça? Veremos.
Sempre me mostrei ansioso por este regresso, mas este foi um episódio que ainda não me proporcionou aquela ansiedade característica desta série. Vamos lá ver como se vai desenrolar a narrativa daqui para a frente.
Nota: 7.5/10
Carlos Oliveira