Contém SPOILERS.
Mais um episódio, mais um caso. Desta vez, Gotham foi invadida por uma droga que dá super força a quem a ingere por um punhado de horas. Bane, és tu?
Antes de a droga entrar em força na história, vemos novamente a desaparecida Selina Kyle, que escapou a Jim da última vez. Ele bem que a queria perseguir, mas Bullock preferiu aproveitar a sua hora de almoço em vez de trabalhar. O costume, portanto.
Todavia, a hora de descanso é interrompida na mesma quando um homem rouba, literalmente, uma caixa de multibanco de uma loja de conveniência.
A cidade não demora muito tempo em se transformar num caos e a busca pelos responsáveis intensifica. Os detetives não demoram muito tempo a chegar ao culpado, um antigo funcionário da Wayne Enterprises (a única empresa com meios suficientes para produzir uma droga desta categoria e nesta quantidade). É um dos problemas desta série. Os casos ‘do dia’ são demasiado simples e os vilões demasiado ingénuos, que se deixam apanhar com demasiada facilidade. As guerras entre os mafiosos são bastante mais interessantes, mas que estão a custar e desenvolver… Mas já lá vamos.
Entretanto, Nygma (que se entusiasma demasiado com estas histórias – ou não fosse ele o futuro Riddler) informa Gordon e Bullock que o desejo por produtos lácteos provém da necessidade de fortalecer os ossos, uma vez que a droga absorve muito cálcio. No entanto, nunca é suficiente, daí os utilizadores acabarem por ter uma morte dolorosa ao fim de poucas horas.
Jim está metido em sarilhos. Cobblepot revelou finalmente a sua identidade a Moroni. Jogada de mestre, na minha opinião, mesmo na véspera de um golpe a Falcone. Mas antes Moroni que verificar a sua história com Gordon. O Penguin é um homem inteligente e o pouco tempo que passou com Jim percebeu que o polícia é um homem honesto (dentro do possível). Tudo lhe está a correr sobre rodas e o roubo ao casino de Falcone foi um sucesso. Agora resta esperar para saber qual será a retaliação do rival (se ele não andar demasiado distraído)…
Fish Mooney continua o seu plano para derrubar Falcone. Descobrimos que ela pretende utilizar a rapariga para magoar o velhote no pior sítio de todos… o seu coração. FIsh ensina-a como seduzir o chefe da máfia, ao mesmo tempo que ‘reforça’ o seu apoio ao patrão. A questão é… será que o chefão já percebeu que os empregados andam a planear tirá-lo do poder ou os seus instintos já não são como dantes? Ele não me parece ser um homem que se deixe enganar com facilidade, mas…
A história principal acaba por desaguar numa festa de caridade organizada pela Wayne Enterprises. Desta vez, Bruce está mesmo no meio da ação e a sua vida é ameaçada quando o homem por detrás do veneno, Stan Pololtsy resolve atacar em massa, a pessoas importantes e ter o impacto que deseja. Mas ele não pensou muito bem naquilo, porque Jim apanha-o em três tempos. Nenhum dos convidados é atingido pelo veneno, porque o nosso vilão (supostamente muito inteligente) se esqueceu de fechar a sala. Enfim.
E o que foi feito de Barbara? Ela só é mencionada brevemente por Harvey e ficámos sem saber como ficou o casalinho, o que é estranho, devido à maneira dramática como acabaram o último episódio. Fiquei foi agradecida pela ausência de Montoya e das suas teorias da conspiração irritantes.
Precisam-se de casos mais sólidos e credíveis. É preciso criar equilíbrio entre as histórias porque umas são demasiado rápidas e outras demasiado lentas. E onde chegará a investigação de Bruce sobre Arkham? É mais do que óbvio que a morte dos Wayne deu espaço para a corrupção chegar à empresa da família. Será esse o objectivo da sua história? E relativamente a Cobblepot? A personagem acabou de entrar no meio da guerra entre as famílias mais poderosas da cidade. Até quando conseguirá esconder que está vivo?
Nota: 7/10
Maria Sofia Santos