Contém SPOILERS.
De-si-lu-são. É só isto que tenho a dizer. Então acabámos o episódio anterior com Selina a dizer que sabia quem fora o assassino dos Waynes e ficamos novamente na mão? Fogo! Mas pronto eles tinham que arranjar maneira de a nossa Cat ficasse em Gotham. E ela meteu-se a milhas mal teve oportunidade. Pobre Jim, que ficou a cheirar a esgoto. Mas ao menos já sabe a quem ir buscar a informação que tanto procura.
Como já sabemos, a corrupção governa Gotham. E como Batman ainda está longe de aparecer, outros tomam o seu lugar entretanto. Este novo justiceiro manda os corruptos da cidade para o espaço… com um balão.
Obviamente, o caso fica encarregue a Gordon e a Bullock.
Jim Gordon: No body? We’re calling this a murder?
Harvey Bullock: Call it a public service. Danzer was a bum. He got what he deserved. I’m gonna get a Danish. That’s what I deserve.
Obviamente, os parceiros Jim e Harvey têm maneiras muito diferentes de ver o mundo. Jim é um homem que segue a lei e Harvey quase que aplaudiu o justiceiro com a sua lógica do preto e branco. Mas Gotham é uma cidade cinzenta e Jim já percebeu isso.
Quem parece estar sempre um passo à frente de, bem…(quase) toda a gente é Fish Mooney. A mafiosa nem hesitou ao revelar que Gordon matara o Penguin. Allen e Montoya não conseguem largar o osso. Mas enquanto Allen parece ter como único objectivo ir atrás da GCPD e expor a esquadra pela organização corrupta que é, Montoya parece ter segundas intenções.
A relação de Montoya com Barbara faz-me revirar os olhos. OK, querem mexer na relação do casalinho mas só lá vão três episódios e já começa a irritar. Para este tipo de dramas via episódios antigos de The O.C.. As acusações de Renee não acrescentam nada porque sabemos perfeitamente quem é Jim Gordon. E Barbara parece confiar muito mais no noivo no que a ex-namorada e tem todos os motivos para isso. Enfim.
Entretanto, o Balloonman faz a sua segunda vítima, que é nada mais nada menos do que o polícia que aparece no início do episódio. E é aí que Harvey parece ‘acordar’ para o caso. Para ele, um político corrupto não tem importância porque só teve aquilo que mereceu. Mas um dos seus? Aí o caldo já está entornado. O detective usa os seus meios (desculpem mas ri-me um bocado com os métodos) e lá descobre quem foi… Mas será que o homem que roubou os balões é mesmo o assassino? Por favor, estamos em Gotham, Harvey. Dá-lhe algum crédito!
Gordon acaba por descobrir o assassino mas o caso não acaba como desejado. O Ballooman só veio dizer a Gordon que a cidade não pode confiar na polícia para se proteger. Por isso aparecerão mais como ele.
Gotham necessita urgentemente alguém que continue o trabalho de Ballooman. Alguém que combata a doença (concordo inteiramente com Jim neste adjectivo) que se alastrou pela cidade (e ele ainda está tão longe…). E foi este apelo por parte dos cidadão que devolveu o apetite ao pequeno Bruce… (apesar de achar que a sua personagem não é muito relevante para esta prequela, acho estes momentos deliciosos).
Já Fish Mooney e Falcone continuam a sua guerra silenciosa e cada vez mais tenho a certeza que foi sobre eles que o Penguin (já lá vamos, já lá vamos!) falou a Jim no primeiro episódio. Ambos querem mandar mas não há espaço para estes dois gigantes em Gotham. Quem sairá vencedor?
O nosso queridíssimo Penguin não conseguiu manter-se afastado de Gotham por muito tempo. Arranja rapidamente emprego, meio no coração da máfia que tão bem conhece. O que fará Jim agora que ele está de volta? Não pode morrer (ainda terá um longo caminho até chegar a comissário mas esse dia chegará), por isso, o que está reservado ao nosso detective quando todos descobrirem que o homem que todos procuram e que odeiam está vivinho e de boa saúde?
Nota: 7.5/10
Maria Sofia Santos