Com a fall season temos tido algumas estreias de comédias românticas e A to Z é uma delas.
O pilot começa por nos apresentar Andrew, o típico amante de jogos de futebol, mas também ultra-romântico. E, assim, o seu emprego é num site de encontros, onde pode demonstrar a sua paixão para ajudar os outros a encontrar a felicidade, como a narradora nos conta. E, como já estava à espera, Andrew ainda não encontrou a sua cara-metade.
Passamos, então, a Zelda, advogada, que ao contrário de Andrew, não tem uma relação-modelo por parte dos seus pais. Mas tem em comum com ele o facto de não ter namorado. Mas chegou o momento de os dois se conhecerem, como se estivesse destinado (e talvez esteja, mesmo, para quem acredita no poder do destino. É o caso de Andrew, também).
Andrew não está muito contente com o futuro da Wallflower (o seu local de trabalho), dado o seu espírito romântico. Ora, não é que a sua chefe quer que os utilizadores do site não sejam felizes? Se não encontrarem o “amor verdadeiro”, a empresa vai lucrar mais. Logo depois desta pequena reunião, Zelda aparece no escritório, e os dois encontram-se.
Os dois vão conversando pelo escritório, até que Zelda é chamada para entrar no gabinete da chefe, e Andrew fica em dúvida se Zelda será bissexual. Mas tratou-se tudo de um erro do site, que lhe arranjou um encontro com uma mulher.
Como muitas vezes acontece na vida real, o amor está mesmo ao nosso lado, e nós não vemos. É o que acontece com Andrew e Zelda, que já se tinham cruzado inúmeras vezes, porque os prédios onde trabalham, são vizinhos. E as redes sociais, como não poderia deixar de ser, numa série que explora estes aspectos tecnológicos, as redes sociais e os dispositivos potenciam a aproximação entre os dois.
Passado alguns dias, Andrew acaba por convidar Zelda para irem tomar uma bebida, à noite, e ela aceita. Zelda tem dificuldades em lidar com relações amorosas, e isso leva a que o encontro acabe não tão bem quanto Andrew tinha imaginado. Andrew tem a noção de que já viu Zelda, anteriormente, num vestido prateado, e que, nesse momento, se apaixonou à primeira vista, mas ela desmente, e vai-se embora.
Andrew tenta convencer Zelda, mas “é pior a emenda que o soneto”. Mas eis senão quando, Steffie, a amiga de Zelda, conhece Stew, o amigo de Andrew.
Ainda assim, nem tudo é mau, porque afinal, Andrew tinha razão na sua “fantasia”.
Apesar de ser “só mais uma” comédia romântica, não consegui deixar de achar o episódio adorável (talvez por ser, também eu, uma romântica incurável, de certa maneira)! Estou com muita curiosidade em ver como vão explorar a relação dos dois, e espero que não caia, demasiado, no cliché. E já temos a premissa de que os dois vão namorar durante oito meses, três semanas, cinco dias e uma hora, com a série a mostrar-nos como o relacionamento vai evoluir, de A a Z.
Eu vou ver os próximos episódios, e vocês?
Nota: 7/10
Beatriz Barroca