Chegámos ao episódio 6, quase sem conseguirmos parar de suster a respiração. Sobrevivemos aos primeiros episódios e somos reféns da mid-season.
Apesar de ter sido um episódio menos ‘dark’ que os outros anteriores – o que é bom, para aliviar as ânsias que temos sentido ao longo de cada episódio – não deixou de nos colar ou ecrã sem dar pelo tempo passar: ou estou a mentir?
É fácil perceber que o título do episódio é uma referência directa aos estudantes assassinos: Garrett e Violet mas esse não foi o grande foco deste episódio. Até porque ambos morrem – e por um lado ainda bem, que ambos os actores eram fraquinhos e as personagens eram meio inúteis. Obrigado, Jeff Davis.
A Kate está de volta! E apesar da personagem dela ser chata e irritante, a Jill Wagner faz uma brilhante performance em modo ‘bad-girl’. Traz todo um brilho ao episódio, essa é de certeza.
O episódio começa com a Kate, agora renascida como uma ‘were-jaguar’, a mutilar aquilo que podemos depreender que sejam caçadores em busca de informações sobre o The Benefactor. Cada vez mais nos apercebemos que a Kate tem graves dificuldades em controlar a sua nova forma de vida, e que só quando o conseguir fazer, poderá voltar a ser quem era – fica claro neste episódio que esse é o verdadeiro objectivo dela.
Liam é raptado por Garrett! No episódio anterior, tínhamos visto Scott a encontrar bastante dinheiro, que pertencia a Garrett e Violet pela morte de Brett e a ficar com ele no quarto: claro que a primeira pessoa a quem ele conta é o Stiles, e a cena em que estão a discutir o destino daquela toda quantidade de dinheiro é adorável!
Mas enfim, Liam é raptado por Garrett, que aborda Scott dizendo que para ter Liam de volta, terá que o ajudar a libertar Violet, que tinha sido presa, e devolver-lhe o dinheiro que levou.
Entretanto, o foco da Lydia e Stiles é encontrar a terceira chave, para libertar a terceira parte da lista, enquanto Derek recruta Malia para encontrar os lobisomens budistas – que graças aos conhecimentos infinitos de Deaton descobriram ser os proferidores da máxima “The Sun, The Moon, The Truth”.
A natureza sobrenatural de Parrish ainda está por descobrir – depois de verem que ele está na lista, Lydia e Stiles abordam-no para tentar perceber se ele sabe alguma coisa, a qual ele nega, e para os ajudar também a falar de novo com Meredith para descobrirem a terceira chave. Percebemos que a Meredith conhece o The Benefactor mas claro, nada podia ser fácil: ela não consegue ajudá-los e acaba por se suicidar (óbvio que não terá sido suicídio, mas antes o Benefactor a limar arestas).
Fiquei muito muito irritada com este episódio quando se descobriu a terceira chave: Stiles junta 2+2 e acha que a terceira chave não é alguém que já morreu, como Alison e Aiden, mas alguém que vai morrer; assim Lydia deixa-se guiar pelo instinto e acaba por descobrir a chave que faltava – DEREK.
Oh. Meu. Deus.
E falando do Derek, é de notar neste episódio, quando ele anda com a Malia atrás para descobrirem os lobisomens budistas, que ele está cada vez mais fraco. (Se ele morrer, deixo de ver a série. Ok, se calhar não deixo. Mas vou chorar muito.)
A luta interna de Liam para sair do poço em que Garrett o pôs, depois de o ter infectado com ‘wolfsbane’, é especial. Estou cada vez mais a gostar de ver o desenvolvimento desta personagem, e de ver como o Scott o acompanha com isto. Facilmente o Liam vai ultrapassar toda esta fase de ser um miúdo com ‘anger-issues’. Claro que Scott acaba por encontrá-lo e tudo acaba bem para estes dois.
O episódio não podia deixar de terminar com uma quase-esperada aliança entre Peter e Kate: ele quer poder, ela quer controlo – vamos ver o que daqui sai? Até tenho medo.
Algumas considerações finais:
O explorar da vertente emocional e normal de cada personagem está a correr muito bem para a série. Eu cá, acabo sempre um episódio a desejar o próximo.
E vocês? Contem-me histórias.
… E já agora, onde é que foi a Kira neste episódio?!
Nota: 8/10
Joana Pereira.
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