[Contém spoilers]
É já no próximo domingo que Falling Skies se despede em dose dupla. Confesso que não gostei deste episódio, já que se limitou a enrolar de forma a delegar toda a ação para o season finale. Foi tão aborrecido que, a determinada altura, mais parecia que estava a ver algo da fraca 3.ª temporada.
Passaram-se cerca de 40 minutos em torno do beamer e da relativa facilidade com que Tom, e os restantes humanos, pilotariam a nave. A descoberta dos comandos foi feita pelo adolescente irritante em que Matt se vem transformando. Em minutos Cochise ensinou o grupo como pilotar uma nave muito complexa. Pope lançou as sementes da discórdia e abriu-se a votação de quem iria à Lua! O democrático Tom queria à força impor a sua inclusão, mas apenas o conseguiu ao retirar o seu nome no sorteio… isto com uma pitada de batota, mas isso agora não interessa nada! Temos a dupla de astronautas escolhida: Ben junta-se ao pai.
Pope está cansado… a ausência de Sara deixa-o deprimido! A maturidade deste personagem é tal que tenta, sorrateiramente, surripiar os nomes de Tom e Weaver do sorteio de quem vai à Lua. Durante o confronto com Weaver, acaba por confessar que a dupla é demasiado importante para a continuidade do grupo, deveriam ser excluídos de tão perigosa missão.
A missão ganha urgência assim que o grupo capta um sinal de rádio que refere uma nova (e terrível) arma Espheni… Com ela os humanos não têm hipótese de vencer! Ao que parece, os campos de concentração alienígenas estão a ficar sem ocupantes, a Humanidade está quase extinta. Isto significa que o exército de skitters humanoides é já considerável.
Hal, a pedido do pai, vai fazer as pazes com o irmão… Embora Ben confesse que ama a cunhada, ressalta que as beijocas que têm trocado são apenas fruto da atração provocada pelos espigões que partilham. A harmonia volta à família, mas é sol de pouca dura: Maggie vai despedir-se de Ben, e as bejocas recomeçam bem em frente a Hal. Pois é, este trio ainda dará que falar, a menos que um dos irmãos morra no season finale desta temporada.
Lexi segue o seu treino com o Espheni monge… Os seus poderes crescem de dia para dia: consegue destruir boa parte de um bosque apenas com a força do seu pensamento. Todavia, mais tarde ela ouve a conversa que os irmãos Espheni têm e não gosta da informação que obtém. O Espheni queimado quer que Lexi seja destruída, pois é demasiado poderosa. Mas a jovem revolta-se e destrói o seu tutor! Regressa então para junto da família e destrói um esquadrão de beamers que vem capturar/destruir o que ainda resta do grupo. Com a mudança de campo de Lexi, a guerra certamente será diferente (a menos que o grupo não a aceite de volta).
É já no próximo domingo que teremos o season finale desta série! Começou bem desenvolvida, porém, os últimos episódios foram mais parados e pouco acrescentaram de útil ao enredo. Resta-nos esperar que o episódio duplo que resta redima o que tem sido feito de menos bom. Seria muito bom terminar com uma viagem à Lua e com a apresentação dos skitters humanoides!
Questões habituais:
– Como será a batalha pela sobrevivência da humanidade com Lexi do lado mais vulnerável?
– Vamos mesmo ver a viagem à Lua? Já não estou tão convencido que isso aconteça!
– Matt vai tornar-se um típico adolescente irritante num mundo apocalítico? Really?
– Como se vai resolver o triângulo amoroso Ben-Maggie-Hal?
– Para quando a exposição do resultado final da “skitterização” dos humanos? Estou mesmo curioso!
Nota: 6.5/10
Rui André Pereira