Antes de mais, peço desculpa pela demora desta review, mas por motivos de saúde e falta de acesso à internet, não me foi possível elaborá-la mais cedo. Peço a vossa compreensão, caros leitores do SDTV e desejo-vos um bom resto de fim-de-semana, e de férias!
Os fãs de Doctor Who aguardaram impacientemente por este momento, depois do último episódio, e ainda para mais, por já não se contar com Matt Smith como Doctor, mas sim Peter Capaldi. E o que é que o primeiro episódio da oitava temporada começa por nos trazer? Nada mais, nada menos do que dinossauros! E eis senão quando, da boca de um dinossauro, sai a nossa querida TARDIS! Tudo isto, na Londres vitoriana.
Como sempre, é difícil familiarizarmo-nos com um novo Doctor, porque acabamos, sempre, por nos habituar ao anterior. É o que acontece, quando vejo Peter Capaldi abrir a porta da TARDIS. Clara Oswald, a companion também passa por isto, tentando ajustar-se à mudança. E também o Doctor se está ainda a adaptar ao processo de regeneração, pois há coisas de que ainda se está a recordar. Também o genérico está diferente. E os primeiros momentos do episódio, centram-se muito na regeneração.
O episódio conta com Madame Vastra e Jenny, e explora, bastante, a relação entre as duas. Também Strax regressa, proporcionando os momentos cómicos.
Ainda na parte inicial, de repente, o dinossauro começa a arder, o que faz com que o Doctor vá tentar salvá-lo. Strax, Vastra, Jenny e Clara acorrem para ver o que se passa, também. Ao mesmo tempo, Clara é deixada ao “cuidado” de Strax, mas espera que o Doctor volte. Até aqui, nada de muito relevante acontece. Até que Clara vê uma mensagem no jornal que julga ser da parte do Doctor, e quando os dois se encontram, o Doctor pensa que a mensagem era da parte de Clara. E assim, apercebem-se, de que se trata de uma armadilha, acabando por ir dar com um cyborg.
Clara, encurralada pelo cyborg diz “se o Doctor ainda é o Doctor, ele vai-me ajudar”, e o Doctor, como sempre, não a deixa ficar mal, assim como Vastra, Jenny e Strax, quando Clara e o Doctor dizem “Geronimo”. Consequentemente, uma luta é travada, e o Doctor tenta lidar com o cyborg, e este acaba por morrer, ficando um pouco em aberto se foi o Doctor que o matou.
E mesmo no fim, há uma surpresa, algo nunca feito depois de uma regeneração (e não vou estragar a surpresa, terão de ver o episódio!)!
Considerações: esperava 1:16h mais dinâmicas, talvez não tão incisivo na regeneração, no facto de Clara estar tão desconfortável com a mudança. Penso que isso pode ter tornado o episódio um pouco parado e arrastado, depois de quase 8 meses de espera. Ainda assim, Doctor Who prima sempre pela qualidade, e mesmo que este episódio não tenha sido bem o que tinha imaginado, continuo ansiosa por ver a oitava temporada e por ver do que Capaldi é capaz.
Nota: 7/10
Beatriz Barroca