Bem, parece que não havia mesmo um navio britânico e vemos o tête-à-tête USS Nathan James vs navio russo em “Dead Reckoning”. O almirante Ruskov, como já era de esperar, quer o vírus primordial e a Dra. Rachel Scott. Para provar o quão longe está disposto a ir, Ruskov mata um dos seus próprios tripulantes em frente ao Cap. Chandler quando se encontram a bordo do navio russo para negociar. No entanto, o Cap. Chandler não cede a Dra. Rachel e ao que parece os russos também não têm capacidade de subjugar o James à força. Durante as conversações, para impedir a fuga, os russos plantam minas no caminho do James. Está o impasse criado para o resto do episódio.
Ao investigar um canal no recife (que está a obstruir a passagem do James no lado oposto às minas), dois subordinados diretos do tenente Danny Green são emboscados e mortos pelos russos. O Cap. Chandler retalia disparando contra os russos responsáveis um míssil de aviso. Mas o seu disparo seguinte foi muito mais danoso, ao dizer em russo ao Roskov e a quem ouvia que o ato horrendo de matar um subordinado para marcar uma posição o desqualificava como líder. E nisto desafia-lhe também o bluff, ameaçando um tiro mais certeiro nos três russos em águas. No último segundo, o almirante Roskov cede para não perder três membros da sua tripulação e o Cap. Chandler consegue o seu objetivo de afastar os russos durante um tempo.
Ficamos a saber dos motivos do Dr. Quince Thopet estar a servir como espião no James. A sua família foi raptada pelos russos e ele forçado a comunicar com eles, de forma protegê-la. O Dr. Quince tenta então raptar a Dra. Rachel e levá-la, juntamente com as amostras do vírus, para o navio russo. Contudo, é descoberto e ameaça libertar o vírus no barco se não o deixarem ir, enquanto expõe os seus motivos à Dra. Rachel de maneira a tentar convencê-la a ir com ele. Ao invés disso, é ela que o convence a devolver a amostra e o Dr. Tophet é dominado pela tripulação e preso.
Sabendo que os russos esperam o Dr. Quince e a Dra. Rachel, o Cap. Chandler desenha um plano.
O plano é o tenente Green e a tenente Kara Foster substituírem o Quince e a Rachel no barco e aproximarem-se o suficiente para conduzir uma bomba contra o navio russo. Enquanto os tenentes executam a sua parte, num movimento extremamente arriscado o Nathan James escapa, de radar e sonar desligados, por entre o canal do recife. De forma ao seu movimento não ser detetado pelos russos, usam uma folha de alumínio de 3 metros para replicar o sinal do James no radar russo. Dito assim, soa a ridículo e se calhar até é. Não sei se é cientificamente correto ou não, mas foi ao menos proporcionou um momento muito fixe.
No final do episódio ficamos a conhecer o Sergei. O Quince mencionou-o quando foi interrogado, como um colega com quem comunicava primariamente quando entrava em contato com os russos. Quando deixou de ser ele a atender os telefonemas, julgou que os russos o haviam morto. O Dr. Sergei está isolado e mesmo no fim da última cena bafeja para cima de um rato?????
Achei muito bons os momentos do Cap. Chandler, mas a relação entre o Green e a Kara é-me bastante irritante e para mim não adicionou nada da tensão que pretendiam que adicionasse. A revelação do Dr. Quince já é pneu desgasto nestas estradas e foi-me desapontante, por isso e pelo ator não ser por aí além.
Considerações:
– O Dr. Sergei está infetado? Não morre? Será um daqueles casos que não mostra sintomatologias de determinada doença, mas a pode espalhar? Será o paciente zero? Seria dele que o almirante russo falava quando dizia que tinha algo que a Dra. Rachel não tinha para fazer a cura?
– “The Last Ship tem diálogo parvo” prova A: “I love you…Just stay away from me!”
– Não arranjam outra forma de criar empatia com o Green que mata-lhe os amigos? Principalmente nós não os conhecendo, não resulta grande coisa.
– De repente lembrei-me que estou a ver Michael Bay.
– Tripulação: 215 (e um cão)
Nota: 7.2/10
André Dias