04×05 – I.E.D.

Estamos cada vez mais perto da mid-season e algumas respostas começam finalmente a aparecer: claro que estamos a falar do Jeff Davis, e por isso cada resposta que ele vai dando sabe sempre a pouco.

No último episódio tínhamos ficado a descobrir que anda por aí uma deadpool com todos os seres sobrenaturais de Beacon Hills (ou como perguntaria o nosso Sherif – Beacon County?!). No início do episódio 6 o Scott faz o jeito de resumir isto tudo para nós: Então até agora sabemos que há uma lista com todos os seres sobrenaturais de Beacon Hills da qual alguém se está a aproveitar: Parece que há um dito The Benefactor, que anda a pagar bem para que assassinos contratados façam os nossos queridos sobrenaturais desaparecerem do mapa. Os nossos caros lobos também descobriram que os números à frente da deadpool correspondiam a bounties específicas de cada um deles, e que a soma desses valores equivaleria a 117 milhoes de dollars – correspondente ao roubado do cofre dos Hale.

Portanto: algumas coisas já respondidas! Quase que podemos dar pulinhos de alegria, não? Mas o azar é que estas respostas só trazem mais perguntas. Vamos partir com o que sabemos: O assassino sem boca (The Mute) estava a ser pago pelo TheBenefactor, assim como estão Garrett e Violet, que neste episódio têm um papel destacado.

Já disse isto várias vezes mas estou muito feliz com o regresso do lacrosse a Teen Wolf: e nada melhor que este episódio para esse regresso. Liam vai jogar pela primeira vez, e nada mais nada menos do que contra a equipa da sua antiga escola, da qua tinha sido expulso! Com esta abordagem, a TeamScott apercebe-se facilmente que os problemas de volatilidade e agressividade não desapareceram, ao ponto de Scott pedir ajuda a Derek relativamente a isto e tentar com que Liam não jogue, de forma não se sentir provocado. Eu cá acho que o Scott vai se sair muitíssimo bem como alpha – é tão giro estar a vê-lo cometer um conjunto de erros nestas primeiras interacções!

Estou a adorar a molhos o trabalho da Holland Roden como Lydia nestes últimos episódios. Sou suspeita, é verdade, eu adoro a Holland, mas têm que concordar comigo – ela a descobrir-se como banshee está a fazer um papel de gestão das emoções genial! E, como não podia deixar de ser, Lydia Martin continua à procura da segunda chave para desbloquear o resto da dead pool. A reacção dela com a Malia na escola, sobre não perceber nada dos poderes dela, mostra               que Lydia está a crescer como personagem e desconfio que o conceito de Banshee ainda não está totalmente explorado pelo Jeff Davis.

A aproximação de Parrish à equipa continua e cheira-me a esturro. Eu sei, eu sei que disse no último episódio que gostava muito dele – e ainda gosto – mas vindo este guião de quem vem, já se sabe que vem dali esquema.

Derek e Chris Argent continuam de volta da situação da Kate, quando percebemos que afinal os olhos de Derek mudaram porque ele está a perder os seus poderes (apetece-me gritar: nãaaaaaaao!), decerto graças a Kate Argent. Derek pede a Chris que o deixe resolver esta situação antes que ele a leve.

Entretanto a Lydia, com a ajuda da Meredith (lembram-se dela? Da Eichen House? Yikes!) e da Malia descobre a segunda password – Aiden – e desbloqueiam a lista. E para nossa surpresa, o Parrish aparece também na lista… O que é que vocês acham que ele é?!

No final fiquei muito triste por várias razões: Afinal o Chris Argent está metido com os Los Calaveras, e provavelmente foi por isso que ele voltou a Beacon Hills, e não por causa da ‘text’ do Scott. E que raio de ideia foi a dele de dizer aquele código? Estava tanto à espera de ouvir de novo ‘Nous protégeons ceux qui ne peuvent pas se protéger eux-mêmes’¹! Mas não, o Papa Argent decide dizer aquilo, ainda por cima em nome da Allison!

Não sei o que raio fez ele no luto da morte da Allison mas alguma deve ter feito: estou a achar muito estranho ainda ninguém se ter pronunciado exacerbadamente sobre isso. Decerto que este envolvimento com os Los Calaveras tem qualquer coisa a ver com o luto dele pela família.

Nota: 7.5/10

Joana Pereira.

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