O primeiro episódio de Rush inicia-se com drogas. Ao estilo de Pulp Fiction, a personagem feminina (Emily Bruhn), tem uma overdose, e a personagem masculina William Rush (Tom Ellis), é quem a salva, recorrendo a um desfibrilhador. Revelando ser um médico, leva-a até ao hospital.
Rush revela-se um homem presunçoso, paradoxal e a viver no limite. Ao seu lado, tem sempre a secretária, Eve (Sarah Habel), com quem tem uma relação peculiar.
Desloca-se até à moradia de um casal, em que a esposa foi esmurrada pelo marido, e precisa de levar pontos. De seguida, vai comprar droga para consumo próprio e corre até uma festa de anos de uma criança, filho de uns amigos, que é seu afilhado. Já na festa, reencontra Sarah (Odette Annable), uma ex-namorada que voltou à cidade. E Rush fica bastante intimidado. Tenta reaproximar-se dela, ainda assim, convidando-a para jantar, e apesar de recusar, inicialmente, acaba por ceder.
É, novamente, solicitado a comparecer numa casa para prestar os seus serviços, que acha que tem um problema com o seu pénis. Depois disto, prepara-se para ir encontrar Sarah, e não cai na tentação de consumir drogas. No jantar, Sarah menciona algo pelo qual Rush terá passado. Não sabemos o quê, mas fica no ar que terá sido algo grave. A noite termina com os dois a prepararem-se para dormirem juntos, mas Sarah interrompe o momento para lhe dizer que está doente. E, de repente, Rush sente-se mal. O telemóvel toca, e é o homem que lhe providenciou a droga, a pedir-lhe ajuda.
Chegado ao local que o homem lhe indicou, depara-se com um outro, estendido no chão, com uma enorme perda de sangue. Rush liga ao pai do afilhado, e colega de trabalho, pois é preciso fazer-se uma transfusão de sangue.
As condições para uma cirurgia são adversas, a luz falta, mas ainda assim, Rush consegue ser bem-sucedido, e salva o homem. Com a camisa ensanguentada, a primeira coisa que faz, depois de resolvido o problema, é ir ter com Sarah, mas esta não fica muito animada ao vê-lo, e abandona o local.
Nova chamada, novo serviço. Voltamos à mulher que sofre violência doméstica, e, desta vez, ficou inconsciente. Tudo porque Eve a alertou para o facto de dever deixar o marido. Antes de abandonar a casa, Rush, num acesso de clarividência, agride o homem.
E a última cena que vemos é a de Rush, de carro, provavelmente, a preparar-se para receber novas chamadas, em breve.
O episódio deixou-me dividida: por um lado, não gosto muito da temática, por outro, acho que Rush pode tornar-se uma personagem interessante, apesar de, por vezes, o achar bastante irritante. Mas, também é um bocadinho difícil fazer estas observações, com tão pouco da série para avaliar. Vejam por vocês próprios!
Nota: 6,5/10
Beatriz Barroca