Reckless – 01×01 – Pilot
| 02 Jul, 2014

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One-liner: A história de dois advogados, Jamie Sawyer e Roy Rayder, que se encontram envolvidos num caso jurídico que envolve o departamento policial e a corrupção que nele se encontra.

Ora bom, vamos lá a isto então. Devo dizer que eu não sou a maior fã deste tipo de séries. Comédias romanceadas e coisas de advocacia não são a minha praia, como diria o outro. Mas deva uma pessoa saber reconhecer que de vez em quando até que é bom estar um bocadinho errado.

Não, não achei que Reckless fosse uma série espectacular, mas devo dizer que tem o seu mérito e para quem seja fã do estilo, certamente terá os seus seguidores.

Cam Gigandet faz o papel de Roy Rayder, um advogado jovem, com todo o futuro à sua frente, que neste episódio piloto é nomeado como o novo advogado do ministério público – traduzido para o bom português, que é como quem diz, City Attorney. Já o papel da advogada do diabo, que é como quem diz, a advogada de acusação, Jamie Sawyer, é protagonizado por Anna Wood. Esta advogada, Jamie, vem de Chicago para Charleston S.C., uma cidade sul-americana, bem regada de todos os estereótipos e preconceitos que regam sempre os sulistas (tirando talvez o chapéu de cowboy, referia-me mais ao estilo de personalidade).

O episódio começa com um caso em que os dois se encontram frente-a-frente relativamente a um caso de homicídio, antes de Roy Rayder ser nomeado para City Attorney, em que o que aparentemente interessou realçar é a tensão óbvia sexual que existe entre estes dois advogados. São introduzidas também mais duas personagens – Terry McCandless, que é testemunha no homicídio em tribunal -, e o seu affair – Lee Anne.

O caso vai-se desenvolvendo, sem me estender muito sobre o assunto, uma vez que este não é o ponto fulcral da história e apenas serve como introdução das personagens, e a vitória vai para Jamie Sawyer, que consegue dissuadir o júri via provas de que o seu réu não era culpado. A próxima vitória é de Roy Rayder, que é finalmente convidado para ser city attorney e aceita o desafio.

Aquilo que irá desenvolver a história são as duas restantes personagens introduzidas. Lee Anne e Terry McCandless estão aparentemente numa relação, ao que parece no-strings-attached. Lee Anne manda umas fotos dela em poses mais provocadoras a Terry e este decide partilhá-las com o departamento. Discussão puxa discussão e Lee Anne acaba por ser chamada pelo chefe do departamento, que a despede por atentado ao pudor, enquanto que a Terry nada acontece.

Lee Anne – obviamente – procura ajuda, e acaba por requisitar os serviços de Jamie Sawyer. Com alguma interacção entre as duas personagens principais, percebemos que Jamie e Roy têm de facto uma tensão sexual muito óbvia entre eles, mesmo que Jamie tenha namorado – o detective Preston Cruz (Adam Rodriguez) – e será talvez este o grande ponto da série. Raios partam os romances! E como não podia deixar de ser, os triângulos amorosos manhosos.

Roy Rayder recebe a sua primeira indicação como city attorney – defender o departamento policial contra o caso de despedimento sem justa causa que Jamie quer avançar em defesa de Lee Ann. Mais uma vez, os advogados em partes opostas.

Entretanto Roy recebe os documentos para começar a trabalhar o seu caso e recebe também um vídeo, onde Lee Anne está claramente a ter relações sexuais com vários membros do departamento policial. Quando se apercebe disso, sabendo que Jamie está a trabalhar na face oposta do mesmo caso, convida-a a sua casa para ver o vídeo. É mais uma vez evidenciada a atracção entre eles, e é quando Roy descobre que Jamie tem um namorado. Roy também se apercebe durante este momento que o vídeo aparenta ter sido cortado e determina encontrar a parte que falta do vídeo.

Jamie vai confrontar Lee Ann que lhe promete nunca ter feito algo do género, pelo que concluem que Lee Ann foi provavelmente drogada.

Ao final do caso que Jamie vence, saem ambos do tribunal e Roy oferece boleia a Jamie, que recusa, vendo-se uma filmagem de Preston Cruz, o seu namorado, á sua espera – é aqui que Roy vê quem é.

Na cena final, Roy já tem em sua posse a parte que falta do vídeo de Lee Ann e decide vê-la quando chega a casa. Eis que, no fim do vídeo, aparece na câmara Preston Cruz, o namorado de Jamie!

E se acabou.

Ora bem… Digamos que esta é uma série banal. Eu confesso que sou mais de séries do fantástico, da super acção ou do super estranho. Esta é daquelas em que não se sabe bem se o mais importante é o caso em questão ou se é o triângulo amoroso e as óbvias complicações que advirão do facto de Roy ter descoberto que o namorado de Jamie também estava envolvido no esquema de corrupção.

No meio disto tudo, +1 pelo Cam Gigandet, porque olá? Cam Gigandet.

De resto – é uma série para um público que gosta de romances e tramas do género e que dispensa outro tipo de enredo que não o de conflitos amorosos e relacionais. Ah, e para quem gosta de tramas legais também deve ser interessante. Lá tem os seus atributos, penso eu.

Cá por mim, não é nada de especial. Mas desafio os fãs do estilo a verem e pode ser que achem piada! E a nota abaixo é só porque a série não é assim tão má: eu é que não sou a maior fã do estilo!

Nota: 5/10

Joana Pereira.

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